Ao todo são 28 arguidos na Operação Marquês, 19 singulares e nove pessoas colectivas. O antigo primeiro ministro é um dos acusados, bem como Ricardo Salgado e Carlos Santos Silva.

José Sócrates está acusado de três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, dezasseis de branqueamento de capitais, nove de falsificação de documentos e três de fraude fiscal qualificada. Nem o braço direito do ex primeiro ministro escapou. Carlos Santos Silva, é acusado de um crime de corrupção passiva de titular de cargo político, um de corrupção ativa de titular de cargo político, 17 de branqueamento de capitais,  10 de falsificação de documento, um crime de fraude fiscal e ainda três de fraude fiscal qualificada. A mulher deste, Inês do Rosário, é por sua vez acusada de um crime de branqueamento de capitais.

Sofia Fava, ex-mulher de José Sócrates, está acusada pela prática de crimes de branqueamento de capitais (1) e falsificação de documento (1). O motorista de José Sócrates, João Perna, foi também acusado de um crime de branqueamento de capitais e um outro de posse de arma proibida. José Paulo Pinto de Sousa, primo do ex primeiro ministro,  é acusado de dois crimes de branqueamento de capitais.

Por sua vez, Ricardo Salgado é acusado de 21 crimes. Um crime de corrupção ativa de titular de cargo político, dois de corrupção ativa, nove de branqueamento de capitais, 3 de abuso de confiança, três de falsificação de documento e outros 3 de  fraude fiscal qualificada.

Hélder José Bataglia dos Santos está acusado no processo por cinco crimes de branqueamento de capitais, dois de falsificação de documento, um de abuso de confiança e dois de fraude fiscal qualificada.

Zeinal Bava é acusado pela prática de um crime de corrupção passiva, um de branqueamento de capitais, um de falsificação de documento dois outros crimes de fraude fiscal qualificada.

Armando Vara é acusado  pelo Ministério Público por dois um crime de corrupção passiva de titular de cargo político, dois crimes de branqueamento de capitais e dois de fraude fiscal qualificada. Também a filha, Bárbara Vara, é acusada dois crimes de branqueamento de capitais.

Joaquim Barroca Vieira Rodrigues é acusado pela prática do crime de corrupção ativa de titular de cargo político, corrupção ativa, sete crimes de branqueamento de capitais, três de falsificação de documento e dois de fraude fiscal qualificada

Luís Marques, pela prática de crimes de corrupção passiva e branqueamento de capitais.

José Luís Ribeiro dos Santos, pela prática de crimes de corrupção ativa e branqueamento de capitais.

Henrique Granadeiro, pela prática de crimes de corrupção passiva, dois de branqueamento de capitais, peculato, abuso de confiança  e três de fraude fiscal qualificada.

Rui Miguel de Oliveira Horta e Costa, acusado pela prática de crimes de corrupção ativa de titular de cargo político, branqueamento de capitais e dois crimes fraude fiscal qualificada.

José Diogo da Rocha Vieira Gaspar Ferreira, é acusado, pela prática de crimes de corrupção ativa de titular de cargo político, dois crimes de branqueamento de capitais três  de fraude fiscal qualificada.

José Pinto de Sousa, por dois crimes de  branqueamento de capitais.

Gonçalo Nuno Mendes da Trindade Ferreira, é acusado pela prática de três crimes de branqueamento de capitais e um de falsificação de documento.

Rui Manuel Antunes Mão de Ferro, acusado pela prática de crimes de branqueamento de capitais  e falsificação de documento.

Acusação de pessoas coletivas

Para além das pessoas singulares, o Ministério Público acusou ainda pessoas coletivas, como é o caso do Grupo Lena.

O resort turístico de Vale do Lobo e o Oceano Clube são acusadas de fraude fiscal qualificada.

XLM-SOCIEDADE DE ESTUDOS E PRJECTOS LDA, acusada pela prática de crimes de branqueamento de capitais (3) e fraude fiscal qualificada (2).

RMF-CONSULTING, GESTÃO E CONSULTORIA ESTRATÉGICA, Lda, acusada pela prática de crime de branqueamento de capitais (1).

XMI – MANAGEMENT & INVESTMENTS SA, pela prática de crimes de corrupção ativa (1) e branqueamento de capitais (1).

PEPELAN – CONSULTORIA E GESTÃO SA, acusada pela prática de crimes de fraude fiscal qualificada (1) branqueamento de capitais (1).

Foram três anos o tempo de espera entre a prisão de José Sócrates ( a 21 de novembro de 2014 )e a acusação a que agora podemos ter acesso. Ao todos, o processo tem cerca de 4 mil páginas.

(Em atualização)

 

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