O Red Light District, uma das principais atracções de Amesterdão, onde é legal a troca comercial de serviços sexuais, tem novas regras. No que diz respeito aos turistas, a Câmara Municipal da capital decidiu que estes devem ficar de costas para as janelas onde estão as prostitutas, durante as explicações de guias turísticos.

Na base desta medida está o respeito pelos trabalhadores sexuais. Com esta nova regra, os turistas não vão poder olhar de forma continuada para as prostitutas e prostitutos. Também não é permitido tirar fotografias ou conversar com os trabalhadores.

Estas directrizes foram anunciada na passada quarta-feira, dia 31 de janeiro, e irão entrar em vigor em abril do presente ano.

As medidas aplicadas aos turistas também visam evitar o congestionamento de turistas no Red Light District, para evitar que se juntem multidões, que possam intimidar ou abusar de quem trabalha e vive ali.

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A zona do Red Light District conta com cerca de 31 mil visitantes por semana e 293 janelas dedicadas à venda legal de sexo

«Já então (em 2017) era aconselhado aos turistas que permanecessem de costas para as janelas (onde estão as mulheres) enquanto ouviam as explicações dos guias turísticos. Podem olhar, claro. Não é uma lei, mas um regulamento», esclareceu Vera Al, porta-voz municipal.

Para além das recomendações referidas, os guias turísticos apenas poderão levar grupos com o máximo de 20 pessoas e necessitam de uma licença anual, no valor de 100 euros, para tal.

«Se são guias ilegais, pagam uma multa de 190 euros. Se o fizerem em nome de uma empresa, serão 950 euros (de coima). Depois de três sanções, perdem a licença. Se queremos que De Wallen continue a ser um bairro habitável, os grupos de turistas não podem ser grandes», disse Udo Kock, secretário-geral da Economia.

 

 

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