Tailândia: Crianças foram medicadas com ansiolíticos
Os 12 menores salvos de uma gruta na Tailândia receberam medicação para a ansiedade, de forma a acalmá-los e a facilitar o resgate realizado em condições difíceis, afirmou hoje o primeiro-ministro tailandês, Prayuth Chan-ocha.
As autoridades tailandesas anunciaram hoje que estão a salvo os 12 jovens jogadores de futebol, com idades entre os 11 e os 16 anos, e o seu treinador, de 25 anos, que estavam há mais de duas semanas encurralados numa gruta na província de Chiang Rai, no norte da Tailândia.
O chefe do Governo tailandês falava numa conferência de imprensa regular do executivo, rejeitando informações iniciais que sugeriram que os menores tinham sido sedados antes de iniciar o difícil percurso do resgate.
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A única maneira de sair da gruta onde o grupo estava preso era via mergulho, através de túneis escuros e estreitos, cheios de água turva, lama e correntes fortes.
Segundo o primeiro-ministro tailandês, as crianças foram medicadas com ansiolíticos, medicação para evitar eventuais ataques de pânico.
“Algo que não os deixasse excitados, nem stressados”, esclareceu Prayuth Chan-ocha.
Na mesma conferência de imprensa, o primeiro-ministro foi questionado sobre o futuro da gruta de Tham Luang, local que nos últimos dias concentrou as atenções internacionais.
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Prayuth Chan-ocha disse que o local estará encerrado por algum tempo, afirmando que a zona terá de ser considerada segura antes que seja um eventual ponto turístico.
A terceira fase da operação de resgate foi hoje concluída com a saída das últimas quatro crianças e do treinador.
As restantes crianças já tinham sido resgatadas, igualmente com sucesso, no domingo e na segunda-feira.
O grupo de 12 rapazes e o treinador foram explorar a área depois de um jogo de futebol no dia 23 de junho.
Na altura, as inundações resultantes das monções bloquearam-lhes a saída da gruta e impediram que as equipas de resgate os encontrassem durante nove dias.
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