Segurança assassinado: Duas versões para crime violento
Cliente não terá gostado de ter sido expulso da discoteca Barrio Latino e voltou para acerto de contas que acabou numa tragédia. A outra versão aponta para vingança.
Tudo começou por volta das 13h00 de ontem (8). Foi nessa altura que terá acontecido um episódio de violência no interior da discoteca Barrio Latino, situada em Santos, Lisboa. Um grupo de clientes foi convidado, pela equipa de seguranças da empresa LB – Segurança Privada, a abandonar o local após terem causado diversos danos. O pedido deu lugar a troca de agressões físicas que passaram do interior para o exterior da discoteca. Já na rua foram disparados pelo menos três tiros de pistola.
Um episódio de violência no interior da discoteca poderá ter estado na origem da tragédia
Uma das balas acertou em Nuno Cardoso. O segurança, de 42 anos, acabou baleado na cabeça. O segurança ainda foi assistido por colegas, que o transportaram para o Hospital de São José, em Lisboa, onde deu entrada já morto. De acordo com uma testemunha, o autor do crime está identificado, apesar de permanecer em fuga. «É um homem entre os 25 e os 30 anos, magro, branco, com cerca de 1,70 m. Fez o primeiro disparo à entrada da discoteca, o segundo à queima-roupa (aquele que acabou por matar o segurança) e um terceiro para outra pessoa em fuga», contou ao Correio da Manhã.
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Mas esta não é a única versão para o crime que volta a dar má fama à noite lisboeta. De acordo com José Rafael, padrinho da vítima, tudo não passou de vingança. O homem acusa o autor do crime de ser uma pessoa problemática e conhecida do espaço. Não terá gostado de ter sido impedido de entrar na discoteca e terá aguardado pelo segurança para o balear de forma mortal. Até este momento não se sabe qual das versões é a correta e só a investigação policial poderá clarificar o que realmente aconteceu.
Nuno Cardoso, de 42 anos, morava na Margem Sul com a namorada. O segurança, que trabalhava em diversos locais, deixa duas filhas.
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