Trânsito em Porto e Lisboa são os mais lentos da Península Ibérica

Os níveis de congestionamento de Porto e Lisboa são os mais elevados da Península Ibérica. O da Invicta ultrapassou o da Capital, que em 2019 era a que tinha o trânsito mais lento.

Trânsito em Porto e Lisboa são os mais lentos da Península Ibérica

Em 2020, quem circulou na cidade do Porto esteve parado nas filas de trânsito 29 minutos por dia, 13 na hora de ponta da manhã e 16 na da tarde. O nível de congestionamento médio de 24% da Invicta passou a ser a cidade com mais trânsito da Península Ibérica, ultrapassando a Capital, que durante quatro anos era a cidade onde mais tempo se perdia no tráfego, revela-se em estudo da TomTom que analisou o trânsito em 416 cidades de 57 países.

Trânsito em Lisboa foi o mais lento nos 4 últimos anos

Em Lisboa, o nível de congestionamento foi de 23% e o tempo perdido na viatura foi de 28 minutos, menos um do que no Porto – 13 na hora de ponta da manhã e 15 na da tarde. Houve, apesar de tudo, redução drástica dos níveis de tráfego em 2020, em que a pandemia limitou acentuadamente a circulação automóvel. As maiores quebras foram, aliás, também nas duas principais cidades portuguesas, 30% em Lisboa e 23% no Porto.

Circulação no Porto pior do que em Xangai

A Capital e a Invicta ocupam as 139.ª e 128.ª posições no ranking mundial, ainda assim acima de cidades incomparavelmente mais populosas, como Xangai (152.ª), Barcelona (164.ª), Toronto (168.ª), São Francisco (169.ª) e Madrid (316.ª). Braga, Coimbra e Funchal, as outras cidades que constam do estudo, também tiveram diminuição nos níveis de de tráfego.

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A comunidade científica aconselha a deixar a vacinação dos idosos para depois da ‘caça’ às borboletas sociais: os supercontagiadores. Até agora, as ferramentas para impedir os surtos têm sido contundentes. impuseram-se bloqueios nacionais e ordens de distanciamento social universal a todos, independentemente da probabilidade de transmissão da doença.

O fornecimento da vacina será limitado – até simbólico – até meados de 2021 ou até mais tarde. Será necessária uma estratégia mais precisa e personalizada. Por isso, quem deve receber primeiro a vacina – além de, obviamente, os profissionais de Saúde e das forças de Segurança – idosos trancados em lares, meses a fio sem o abraço de familiares, ou os tais 20% da regra 80/20, os supercontagiadores, as borboletas sociais? [… continue a ler aqui]

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