Mulher de Luís Grilo culpa «uns angolanos» pela morte do triatleta
Viúva do triatleta Luís Grilo chegou a afirmar que podia ter sido um «negócio com uns angolanos» que «correu mal» a razão para a morte do marido.
Depois de se suspeitar que Luís Grilo terá sido brutalmente morto pela mulher, Rosa Grilo, e o amante, António Joaquim, muitos se questionam como seria a vida pessoal e familiar do triatleta. Antes de o tribunal de Vila Franca de Xira ter decidido, no sábado, aplicar prisão preventiva, medida de coação mais gravosa, à viúva e ao seu alegado cúmplice, uma das familiares do triatleta, Isaltina Pina, afirmava que «colocava as mãos no fogo» por Rosa Grilo. Os ventos mudaram e o rumo da investigação também.
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Amantes inventam teses em tribunal
Talvez tenham sido «uns angolanos» a matarem Luís Grilo. Foi a própria viúva de Luís Grilo a avançar esta hipótese como explicação para a morte do marido. Fê-lo, numa das versões que apresentou desde que foi detida, na quarta-feira, 26 de setembro, por suspeitas de coautoria do crime. Negando qualquer envolvimento na morte do triatleta, Rosa contou aos investigadores que o marido, antes de desaparecer, em julho, tinha feito um negócio com «uns angolanos». O negócio, de acordo com a suspeita, terá «corrido mal». Esses homens estariam, na tese ‘mirabolante’, muito insatisfeitos. Por isso, terão sido «eles a entrarem na casa para matar» Luís Grilo. A tese, porém, não explica como foram encontrados vestígios de ADN da viúva no saco de plástico que Luís Grilo tinha na cabeça.
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Prioridade do triatleta era o filho de 12 anos
«A vida não é só trabalho. Para mim, o trabalho é uma parte importante, mas não é tudo. O mais importante para mim, na vida, além de correr, é a família e o meu filho. Espero poder vir a dar-lhe ferramentas para ele ter um bom futuro», dizia Luís Grilo, em fevereiro de 2015, numa entrevista ao jornal O Mirante. Durante a entrevista, o triatleta referiu-se, com especial carinho, ao filho de 12 anos que, agora, terá de lidar com a ideia de que, alegadamente, foi a mãe que matou o pai. «A disputa maior é com o meu filhote. O mundo é tão grande e há tanta coisa para descobrir. Sempre que posso, viajo. Espero conhecer o Vietname e adoro África. A vida não é só trabalho», declarava o triatleta.
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