Suspeito de terrorismo prometeu matar amiga em ataque à Universidade de Lisboa

“Vou matar-te em breve. Queres uma facada no pescoço ou no peito? Vais ficar inconsciente e depois morres”, garantiu o suspeito de terrorismo.

Suspeito de terrorismo prometeu matar amiga em ataque à Universidade de Lisboa

Estas foram algumas das mensagens enviadas por João Carreira a Riya, uma nepalesa e colega de turma. O universitário, de 18 anos, está acusado de terrorismo por ter planeado um massacre – foi detido a 10 de fevereiro, na véspera de o concretizar – na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. De acordo com o Correio da Manhã, durante vários dias, a conversa foi sempre a mesma. João prometia que nem a colega de turma no curso de Engenharia Informática escaparia ao banho de sangue. Na rede social Discord, deu a si próprio o nome de ‘Psychotic Nerd’ [cromo psicótico].

João planeava matar-se ao esfaquear-se na barriga

Um mês antes do dia que definiu para o ataque, revelou-lhe o plano e descreveu-o ao pormenor. Primeiro, lançaria o pânico com engenhos explosivos. Depois, matava os colegas com uma besta e facas. No final, a ideia era matar-se, “esfaqueando-se na barriga”. Contou-lhe também que a “poderia matar rapidamente e sem dor com faca, designadamente que teria de cortar a veia jugular”, lê-se no processo a que o mesmo jornal teve acesso. Ouvida pela PJ, a adolescente garantiu que pensou tratar-se de uma “brincadeira”

Pais de suspeito de terrorismo culpam namorada ex-nazi
João Carreira, o jovem suspeito de terrorismo, é um “menininho inocente, sem maldade nenhuma. Magoar os outros, não. Magoar-se a ele próprio, talvez”, diz a mãe. Cristina Real culpa a namorada “virtual” do filho de o ter mandado fazer tudo, até “matar”. (… continue a ler aqui)

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