Sobe para cinco número de vítimas mortais de explosão no centro de Taiwan
Macau anunciou a morte de uma criança de dois anos que tinha ficado ferida na explosão num centro comercial, no centro de Taiwan, em meados de fevereiro, elevando o balanço para cinco vítimas mortais.

Num comunicado, os Serviços de Saúde de Macau (SSM) indicaram que a menina morreu no hospital público, o Centro Hospitalar Conde de S. Januário (CHCSJ), em 07 de março.
Os SSM sublinharam que o anúncio só foi feito hoje, “após a obtenção do consentimento da família”, à qual manifestaram “profundo pesar” e “as mais profundas condolências”.
“Também foram prestados apoio emocional e serviços de aconselhamento aos familiares e atendidas as suas necessidades em tempo útil”, garantiram os serviços.
A criança tinha regressado a Macau em 26 de fevereiro, num voo especial com assistência médica, e foi internada na Unidade de Cuidados Intensivos do Serviço de Pediatria do CHCSJ.
Na altura, os SSM disseram que a doente se encontrava em estado crítico e necessitava de apoio de ventilador mecânico e de medicação, mas que os sinais vitais estavam estáveis.
O grupo de coordenação de crises de turismo e elementos da Cruz Vermelha de Macau tinham viajado para a cidade de Taichung para ajudar a família local afetada pela explosão em 13 de fevereiro.
O incidente envolveu sete residentes de Macau, dos quais dois, os avós da criança, morreram na explosão e cinco ficaram feridos. Destes, quatro tiveram alta hospitalar mais tarde.
Pelo menos cinco pessoas morreram na sequência da explosão, alegadamente causada por uma fuga de gás, na praça de alimentação do 12.º andar do centro comercial Shin Kong Mitsukoshi.
Além disso, 39 pessoas ficaram feridas, sendo que duas ainda permanecem em cuidados intensivos em Taiwan, disse na quarta-feira o chefe do corpo de bombeiros de Taichung.
De acordo com o jornal Taipei Times, Sun Fu-yu disse que espera concluir em cerca de três semanas o relatório oficial sobre a explosão.
Também na quarta-feira, o Ministério Público indicou à agência de notícias taiwanesa CNA que já interrogou 33 pessoas, incluindo 11 trabalhadores da construção civil, no âmbito da investigação para determinar a responsabilidade pela explosão.
O presidente do grupo Shin Kong, Richard Wu, garantiu que a empresa assumiria a responsabilidade financeira pela explosão, incluindo o pagamento de compensação aos feridos e aos familiares das vítimas mortais.
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By Impala News / Lusa
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