Seis homens portugueses acusados de mais 170 mil crimes de pornografia de menores
O Ministério Público requereu o julgamento em tribunal coletivo de seis arguidos, pela prática de mais de 170 mil crimes de pornografia de menores agravados
O Ministério Público requereu o julgamento em tribunal coletivo de seis arguidos, pela prática de mais de 170 mil crimes de pornografia de menores agravados, segundo uma nota da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).
Segundo a nota, ficou indiciado que seis arguidos, todos do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 29 e os 47 anos, continham nos seus computadores milhares de ficheiros, contendo vídeos e imagens de abusos sexuais de crianças, com idades inferiores a catorze anos.
Alguns ficheiros continham imagens de crianças recém-nascidas.
Os arguidos, que se encontram em prisão preventiva desde 15 de fevereiro de 2017, data da detenção, cometeram ao todo 171.298 crimes de pornografia de menores.
Ainda segundo a nota da PGDL, os arguidos colocavam e divulgavam estas imagens e vídeos através de redes e de programas de partilha com diversas pessoas, assim conduzindo à sua difusão por um número incontrolável de pessoas.
O inquérito iniciou-se na sequência da realização de uma operação, sob a égide da Europol, a qual informou que, haviam sido identificados utilizadores portugueses que, através de endereços de IP, haviam partilhado vídeos contendo abusos sexuais de crianças.
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Este inquérito foi pelo Ministério Público na 2ª secção do DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da Unidade de Telecomunicações e Informática e da Unidade Nacional de Combate à Cibercriminalidade.
Durante as investigações foi apreendida grande quantidade de dispositivos de armazenamento e equipamentos informáticos, máquinas virtuais usadas para o encriptamento de dados.
Em consequência do enorme volume de informação a recolher, a especial tecnicidade inerente a estes exames de recolha de prova digital, os autos foram declarados de especial complexidade, explica a PGDL.
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