Um recém-nascido acabou por ter de ser amputado por ato de negligência grosseira. Uma enfermeira provocou queimaduras de 1.º grau no bebé, ao deixar secador de cabelo ligado.

O aparelho esteve ligado com calor junto à perna do bebé durante hora e meia. A gravidade das lesões levou a que o membro se tivesse aberto. Os médicos tiveram de amputar a perna para salvar a vida à criança.

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O caso chocante aconteceu na China, mas as imagens de toda a negligência já correram mundo. O bebé, prematuro de 36 semanas com apenas 4 dias, estava numa incubadora, nos cuidados intensivos, no Hospital Xincai, na cidade de Zhumadian.

As câmaras de segurança da unidade hospitalar registaram os momentos de aflição do recém-nascido, desde o momento em que a enfermeira deixou o secador de cabelo ligado e abandonou o local.

Apesar de o aparelho fazer barulho, que deveria ter chamado a atenção da equipa de saúde presente, ninguém foi verificar o que se passava.

Bebé teve de ser amputado depois de secador estar hora e meia ligado

Apenas hora e meia depois do ato negligente, com a chegada de um novo médico ao serviço, o secador foi desligado. «O profissional encontrou a pele da perna esquerda do bebé queimada com gravidade, sendo que estava já aberta do joelho para baixo», pode ler-se no comunicado da Polícia, enviado à comunicação social.

O bebé foi transferido para outro hospital onde foi operado, mas não foi possível evitar que fosse amputado. A enfermeira negligente foi despedida e a administração do hospital emitiu um pedido de desculpas público.

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A avó do bebé, Yan, concedeu uma entrevista a um canal de televisão onde expressou revolta. «O meu neto era um bebé saudável que vai ficar com a vida condicionada. Tudo por causa de uma pessoa irresponsável que não deveria trabalhar nos cuidados intensivos», afirmou.

O pai da criança diz não entender «como ninguém se questionou sobe o barulho que se ouvia do secador». «Se as outras pessoas presentes prestassem atenção aos bebés, nada disto teria acontecido», sublinha.

Wan Yunfeng, diretor-adjunto do hospital, ofereceu uma indemnização. O valor, de 80 mil euros corresponde aos tratamentos médicos. Os pais do recém-nascido, porém, recusaram a indemnização.

Chama-se a atenção para a crueldade das imagens

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