Os radares vão deixar de detetar apenas o excesso de velocidade. Agora, já podem detetar o uso de telemóvel ao volante, de forma a combater os números de acidentes provocados por esta causa.

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Austrália é o primeiro país a fazer uso desta inovação

A Austrália é o primeiro país a fazer uso desta inovação. O sistema utiliza câmaras de infravermelhos que captam as imagens que irão ser processadas por um sistema de inteligência artificial e assim filtrar os condutores. As imagens que não representem uma infração serão eliminadas automaticamente, para proteger a privacidade dos condutores. Estes radares conseguem detetar carros que circulem velocidades até 300 km/h.

No Reino Unido, este sistema já está a ser implementado

No Reino Unido, este sistema já está a ser implementado. A tecnologia não faz gravação em vídeo e deteta a utilização de telemóveis através de sinais de redes móveis. No entanto, o sistema não consegue distinguir se o telemóvel está a ser utilizado à distância ou por um passageiro. Ambas as situações são ativadas como se o condutor estivesse a usar diretamente o telemóvel.

Polícia britânica explica que os radares não vai ser usados para multar condutores

Um sub-comissário da polícia britânica, Matt Barber, explicou à BBC que esta tecnologia não vai ser usada para multar os condutores, mas para os alertar de forma «a tornar o uso do telemóvel enquanto se conduz tão inaceitável como beber e depois conduzir». Isto porque, o sistema emite um sinal a lembrar que o uso do telemóvel ao volante é proibido.

Para já, ainda não há previsão para a implementação deste sistema em Portugal. Só no ano passado, a GNR e a PSP multaram em média por dia 107 pessoas por estarem a usar o telemóvel ao volante.

Texto: Jéssica dos Santos

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