Professora com cancro obrigada a voltar ao trabalho
O caso terá ocorrido em Chaves e está a ser muito comentado nas redes sociais.
Cristina Santos, 54 anos, professora do ensino secundário, terá sido chamada para voltar à sua atividade profissional, mesmo quando se encontrava em fase de tratamento de um linfoma folicular.
Um site nacional divulgou o caso da docente, que terá colocado três baixas até ser informada da intenção de ser chamada para uma junta médica na ADSE (Direção-Geral de Proteção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública). O problema, segundo Cristina Santos, é que isso nunca aconteceu.
Chamada ao trabalho
Mais tarde, e depois de 18 meses de baixa, Cristina foi contactada pela escola para voltar ao serviço já que teria atingido o limite máximo de faltas por doença. Depois de regressar, foram apresentados os seguintes cenários à professora:
“Ou me apresentava ao serviço munida de um atestado médico que me diga que estou em condições, e os outros atestados médicos que eu tenho não dizem isso, ou eu vou para a aposentação antecipada e eu não reúno as condições mínimas ou vou com uma licença sem vencimento e assim não posso viver”, revelou à mesma fonte.
Com tratamentos marcados até julho de 2018, Cristina revela o “pesadelo” porque passa com “tanta burocracia e uma doença grave”.
Segundo a Lusa, o Ministério da Educação revelou que o “caso está a ser devidamente analisado pelos serviços”.
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