Pai condenado pela morte da filha de 16 anos com obesidade mórbida

Mãe já tinha assumido culpa na morte da filha de 16 anos com obesidade mórbida. Pai é agora condenado por algo que sempre negou.

Pai condenado pela morte da filha de 16 anos com obesidade mórbida

Kaylea Titford morreu quando tinha apenas 16 anos. A adolescente com obesidade mórbida e pesava 139,7 quilogramas no momento da morte. Além disso, sofria de espinha bífida, o que significava que necessitava do auxílio de uma cadeira de rodas para se movimentar. Agora, o pai da jovem, que morreu em outubro de 2020, foi condenado por homicídio culposo da filha.

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Quando os paramédicos a encontraram sem vida, na casa da família, situada em Newtown, Powys, País de Gales, depararam-se com um quarto “sujo”. A cama da adolescente estava rodeada de caixas de fast food bem como garrafas de leite cheias de urina. Na altura, Sarah Lloyd-Jones, de 39 anos, admitiu culpa na morte da filha. Algo associado a negligência grosseira. Por sua vez, o pai optou por um discurso diferente. Escreve o Daily Star que o homem alegou não ter muito a ver com os cuidados da filha. Até por, dizia que “não era um pai muito bom”.

Professores dizem que Kaylea era “animada”

Os professores da adolescente dizem que Kaylea era “animada” e “ferozmente independente”. Referem ainda que o seu nome foi equacionado para a equipa de basquetebol paralímpico. Só que após o confinamento, motivado pela pandemia de covid-19, a jovem nunca mais regressou à escola. Sendo que a mãe utilizou “várias desculpas” para justificar a ausência da filha. Agora, o pai é condenado pelo que a mãe assumiu de imediato. Os patologistas apontam, como causa da morte de Kaylea, “inflamação e infeção em extensas áreas de ulceração decorrentes da obesidade e complicações e imobilidade numa menina com espinha bífida e hidrocefalia”.

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Texto: Bruno Seruca; Fotos: Shutterstock

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