Os acidentes de aviação mais bizarros da história [vídeos]

A queda de um avião em Guangxi, na passada segunda-feira, está envolta em polémica. A teoria de que poderá ter sido sabotado ganha cada vez mais força. Neste artigo vamos (re)lembrar alguns dos acidentes de aviação mais bizarros da história.

Os acidentes de aviação mais bizarros da história [vídeos]

Na passada segunda-feira, 21 de março, um avião da China Eastern Airlines com 132 pessoas a bordo caiu na província de Guangxi. O jato Boeing 737-800 caiu numa região montanhosa em Wuzhou tendo a queda provocado um incêndio na floresta. O avião entrou numa queda quase na vertical, uma hora após ter descolado. Um controlador de tráfego aéreo tentou entrar em contacto com os pilotos várias vezes, depois de ver a altitude do avião cair drasticamente, mas não obteve resposta. Nas últimas horas tem sido levantada a hipótese de ter havido sabotagem. “Infelizmente já vimos isso antes”, disse Sonya Brown, especialista em aviação.

Estavam três pilotos no avião. “O desempenho dos três pilotos foi bom e a vida familiar deles era relativamente tranquila”, disse o porta-voz da companhia aérea Shangguan Xuemin. As autoridades enviaram o gravador do cockpit já encontrado para um laboratório em Pequim, onde se espera que os dados possam ser decodificados. Se o avião foi derrubado deliberadamente, esses dados serão úteis já que possuem todos os sons da cabine, o que estava a ser dito, se o local foi invadido ou se algum alarme disparou. A outra caixa preta – o gravador de dados de voo – ainda não foi recuperada. Essa terá mais informações sobre configurações de controlo, dados aéreos e outros fatores que podem ajudar a esclarecer eventuais problemas mecânicos. Agora é altura de recuperar alguns dos acidentes aéreos mais bizarros que há registo.

Aposta fatal

O voo 6502 da Aeroflot foi um voo que partiu do aeroporto de Yekaterinburg-Koltsovo e tinha como destino o aeroporto de Grozny, com escala no aeroporto Internacional de Samara-Kurúmoch, em 20 de outubro de 1986. Durante a descida para o aeroporto de Samara-Kurúmoch, o comandante Alexander Klyuyev apostou com o co-piloto que conseguia aterrar em segurança com as cortinas da cabine fechadas, algo estritamente proibido. Para tal, iria apenas socorrer-se da aterragem por aproximação, um sistema baseado na transmissão de sinais de rádio que são recebidos, processados e apresentados nos instrumentos de bordo do avião. Dois minutos depois, o avião colidiu com a pista e 70 dos 94 ocupantes morreram. O co-piloto sobreviveu ao impacto, mas morreu de paragem cardíaca enquanto ajudava os passageiros a sair. O comandante sobreviveu e foi condenado a 15 anos de prisão por negligência.

Comandante leva filhos à cabine

O voo 593 da Aeroflot partiu do aeroporto Internacional Sheremetyevo, em Moscovo, Rússia, para o Aeroporto Kai Tak, em Hong Kong. Em 23 de março de 1994, o Airbus A310-304 caiu na cordilheira Kuznetsk Alatau, em Kemerovo Oblast, matando todos os 63 passageiros e doze tripulantes que seguiam a bordo. A análise à caixa negra do avião não revelou qualquer avaria técnica. As investigações levaram à descoberta de um dos mais bizarros acidentes na história da aviação. As comunicações entre pilotos revelaram a presença dos dois filhos do comandante – Yaroslav Kudrinsky – na cabine de comando. O filho do piloto, de 16 anos, sem saber, desengatou o piloto automático do A310 dos ailerons do avião.

No último instante, um dispositivo automático do avião conseguiu corrigir a posição e atitude da aeronave. Num primeiro momento, o co-piloto ainda conseguiu evitar a queda, mas ao realizar a manobra para fazê-la subir, fez com que a mesma perdesse sustentação e iniciasse um violento mergulho em parafuso. O avião estava a viajar abaixo do limite de segurança para aquela região e acabou por colidir com um morro com 600 metros de altura, tendo posteriormente explodido.

Proeza acaba em tragédia

Em 14 de outubro de 2004, o voo 3701 da Pinnacle Airlines despenhou-se durante um voo de posicionamento entre o Aeroporto Nacional de Little Rock, Arkansas, e o Aeroporto Internacional de Minneapolis, Minnesota. Não havia passageiros a bordo mas ambos os pilotos morreram. As investigações concluíram que o acidente ocorreu devido ao comportamento irresponsável dos pilotos, que desrespeitaram as normas e padrões de segurança. De acordo com as comunicações analisadas, os dois pilotos decidiram testar os limites do avião para entrarem no “clube 410“, expressão que se se refere aos pilotos que conseguiram levar os aviões CRJ até 41 mil pés (12 mil metros).

A sequência do acidente teve início quando os pilotos realizaram várias manobras não padronizadas a 15 mil pés (4.600 metros), incluindo uma subida acentuada de 2,3 g (23 m/s²). Ativaram o piloto automático para subir a uma média de 500 pés por minuto, tal como no voo 410. Tal situação excedeu a taxa de subida recomendada pelo fabricante e os motores começaram a falhar, deixando os pilotos com poucas opções. Tentaram diversas manobras para reiniciar os motores, mas sem sucesso. O avião caiu num bairro residencial em Jefferson City, Missouri.

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