Mulher acamada violada em Santa Maria | «Ele estava lá com a boca»
A filha da mulher garante que o padrasto foi o ator dos abusos sexuais em pleno hospital.
Uma mulher de 59 anos hospitalizada em Santa Maria, em Lisboa, foi abusada sexualmente durante o período de visitas. A mulher estava internada na unidade de neurologia e tinha acordado de um coma um dia antes. terá sido aí que foi violada. O episódio terá ocorrido a 22 de setembro, mas só agora surge a confirmação. «Ela teve falta de ar. Colocaram-na em coma induzido para que pudesse respirar pelo ventilador. Ligaram-me entretanto a dizer que tinha acordado e, nesse mesmo dia, foi passada para o piso 7. No dia seguinte, aconteceu o que aconteceu», conta a filha da vítima.
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Apesar de estarem mais três pacientes com a mulher no quarto, «as cortinas estavam fechadas, mas ouviram a minha mãe tentar gritar – neste caso a gemer, porque ela não consegue gritar. Uma senhora deu um toque na cortina e, supostamente, viu o homem em cima dela. Ela tinha o peito destapado e ele estava lá com a boca. Fez questão de tapar a cara com um chapéu». Além disso, a filha descreveu que a fralda da mãe «foi remexida» e estava despida da cintura para cima.
A mulher terá sido violada pelo ex-companheiro
«Perguntei como é que ele tinha subido, devido ao estado em que ele estava, e por não ter senha. Só me disseram que não sabiam como ele tinha entrado.», revelou a filha da mulher hospitalizada que chamou a segurança do hospital depois de o homem ter abandonado o quarto. «Respondeu-me : “O que achas que estou aqui a fazer?”, disse a filha. O homem e a mulher tinham mantido uma relação amorosa durante cinco anos. «Dava para ver na cara dele e sentia-se o cheiro a álcool. Tinha problemas com o vinho, mas não era agressivo»
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A queixa foi feita à Polícia Judiciária, descrita como um crime de «atos sexuais de relevo», mas o caso está em segredo de justiça. O Hospital Santa Maria não comenta o caso, dizendo apenas que se abriu uma «investigação interna». O homem foi detido pela PSP, mas já está em liberdade apesar de a queixa estar em pé. «Já o viu na rua depois disso, mas não pensei em falar com ele. Nem quero», finaliza a filha.
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