Menino de 2 anos assassinado pela mãe e pelo padrasto

Um menino de 2 anos foi assassinado pela mãe e pelo padrasto. A criança foi agredida e asfixiada. A autópsia revelou também que sofreu abusos sexuais.

Miguel Ángel, menino de 2 anos, foi brutalmente assassinado pela mãe e pelo padrasto, na Colômbia. O infantário deu o alerta do desaparecimento do menino à polícia, que se deslocou a casa da progenitora.

À chegada ao local, a criança estava já sem vida. Às autoridades policiais, a mãe afirmou que o filho se tinha «deitado bem», mas que «de manhã não respirava».

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Contudo, a autópsia revelou uma história completamente diferente. O pequeno tinha lesões no crânio, mandíbula e em várias outras partes do corpo.

Apresentava também lesões condizentes com abusos sexuais. A polícia acredita que foi o padrasto quem violentou sexualmente a criança, mas que a mãe participou na violência física ao menino de 2 anos.

Daniela Giraldo Sierra e Mateo Sepúlveda foram acusados de homicídio qualificado, mas negaram todas as acusações. As autoridades policiais querem ainda avançar com processos contra os vizinhos, que admitiram saber dos maus-tratos «há muitos meses».

«Habitantes disseram saber que o menino de 2 anos era agredido com frequência, mas ninguém» informou a polícia

Suspeitos incorrem em pena de 25 anos de prisão

«No decorrer da investigação, foram muitos os habitantes que disseram saber que o menino de 2 anos era agredido com frequência, mas ninguém nos informou.

«Esta morte podia ter sido evitada e vamos apurar responsabilidades até ao limite para que possam evitar-se mais situações semelhantes. Também é crime não defender uma criança e fechar os olhos à violência», escreveu a polícia em comunicado.

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A primeira dama da cidade de Medellín, onde ocorreu o assassinato, expressou a sua indignação pela morte e pela «falta de cuidado de todos os que sabiam o que se passava».

«A morte de Miguel Ángel dói-me profundamente e deixa-me sem palavras. Como é que ninguém teve a coragem de denunciar a situação? O que se passa com o ser humano? Os suspeitos incorrem numa pena de 25 anos de prisão.

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