Uma mulher foi obrigada a entregar a cópia de um álbum repleto de fotos suas nuas ao ex-marido, em meio do processo de divórcio. Lindsay Marsh ficou perplexa quando um juiz obrigou-a “basicamente a distribuir pornografia” ao ex-marido. A decisão disse que Chris Marsh, com quem esteve casada durante 25 anos, tinha direito de manter as mensagens e as fotos íntimas que ela colocou no álbum que lhe ofereceu. Na decisão, o juiz permitiu que Lindsay editasse as imagens para que escondesse as partes íntimas. “É uma violação e é incrivelmente embaraçoso e humilhante. São coisas sensuais e amorosas que escrevi para o marido que amava. É ex-marido agora”, critica.

Segundo Lindsay, o álbum repleto de fotos sensuais foi a única coisa que o ex-marido lutou para ter direito no divórcio. O juiz Michael Edwards defende que Chris tem direito ao objeto por causa das lembranças que carregam os textos. Então, ordenou que as fotos fossem entregues à fotógrafa original para “fazer o que for preciso para alterá-las”. Com a recusa da profissional, foi escolhida outra fotógrafa, que, segundo Lindsay, é conhecida do seu ex-marido.

«Fotos nuas a terceiros sem o meu consentimento?»

Em pânico, Lindsay ligou ao escritório do juiz para conferir se não foi engano. “Só quero esclarecer… O juiz ordenou que eu entregasse fotos nuas do meu corpo a terceiros que não conheço sem o meu consentimento?”, questionou. As imagens do álbum acabaram mesmo por ser editadas e entregues a Chris; os textos foram mantidos na íntegra. Foi também obrigada a manter o álbum original intacto por 90 dias caso o ex-marido queira novas edições. Assim que o prazo terminar – no final de outubro – vai incendiar as fotos: “Será incrível”, imagina.

Já Chris disse que as imagens não eram assim tão íntimas. “Aprecio as memórias amorosas que tivemos durante todos esses anos como parte das trocas normais e apropriadas entre marido e mulher… E procurei preservar isso com as escritas. Parece que ela deturpou intencionalmente e fez sensacionalismo em vários aspectos de um procedimento justo para manipular as opiniões de outras pessoas para atenção e validação da vitimização”, conclui.

Fotos: Reprodução Facebook

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