Governo evoca homens e mulheres que impediram extermínio de pessoas no Holocausto

O Governo evocou este sábado os homens e mulheres que impediram o extermínio de pessoas perseguidas pelo regime nazi e reiterou o «firme compromisso» de Portugal «manter viva a memória do Holocausto», para que não volte a repetir-se.

Governo evoca homens e mulheres que impediram extermínio de pessoas no Holocausto

O Governo evocou este sábado os homens e mulheres que impediram o extermínio de pessoas perseguidas pelo regime nazi e reiterou o «firme compromisso» de Portugal «manter viva a memória do Holocausto», para que não volte a repetir-se.

No Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, o Governo português afirma, em comunicado, que se junta «a todos os que se recusam esquecer e que prestam homenagem às vítimas do extermínio e da desumanidade nazi».

Evoca também os «homens e Mulheres que, pela sua coragem e altruísmo, resgataram da morte milhares de judeus e outras vítimas do ódio nazi».

O Governo aponta como exemplo os diplomatas portugueses Aristides de Sousa Mendes, Alberto Teixeira Branquinho e Carlos Sampaio Garrido, bem com o padre Joaquim Carreira.

Setenta e três anos após a libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, expoente máximo da barbárie nazi, o Governo defende que é preciso continuar a investir na educação, no respeito pelos direitos humanos para “manter viva a memória daqueles que padeceram durante o Holocausto e para garantir que nunca mais venha acontecer”.

É igualmente necessário continuar a investir «na defesa intransigente da dignidade de todas as pessoas e na luta contra o ódio, a intolerância, a xenofobia, o racismo, o antissemitismo e o preconceito», defende, considerando que «este é um dever de todos».

«Enquanto membro observador da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto, Portugal reitera hoje o seu firme compromisso de manter viva a memória do Holocausto contribuindo para que não se repita nunca mais», sublinha no comunicado.

A Provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral, também assinalou a data, lembrando que esta visa “homenagear os milhões de pessoas mortas e o seu sofrimento e preservar a memória deste acontecimento na história mundial”.

Num comunicado publicado no ‘site’ da instituição, a Provedora de Justiça recorda “as vítimas, a violação dos direitos mais básicos, o racismo, a perseguição, a aniquilação de comunidades nacionais, étnicas e religiosas e a desumanização do outro” durante o Holocausto.

 

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