Ex-GNR usa crachá e colete para seduzir e assaltar mulheres
Um antigo militar da GNR, de 54 anos, residente na periferia da Guarda, já com cadastro, foi constituído arguido por suspeita de efetuar furtos em casas de mulheres que seduzia usando a antiga função e com quem passava a viver.
Um antigo militar da GNR, de 54 anos, residente na periferia da Guarda, já com cadastro, foi constituído arguido por suspeita de efetuar furtos em casas de mulheres que seduzia usando a antiga função e com quem passava a viver. Segundo a PSP, que investiga o caso, o indivíduo “fazia-se passar por elemento das forças de segurança”, neste caso da GNR e “aproximava-se emocionalmente de mulheres vulneráveis com mais de 65 anos” para as assaltar.
“O inquérito em que é visado identifica duas vítimas recentes, mas é possível que haja mais, porque houve outros processos idênticos, entretanto arquivados, e outras mulheres que não apresentaram queixa com vergonha ou medo de represálias”, revelou o comissário Patrício Almeida da esquadra de investigação criminal da PSP da Guarda, em declarações ao JN.
A mesma fonte confirma que, depois de seduzir as vítimas, solteiras, viúvas ou divorciadas, o suspeito “passava a residir com as mesmas e furtava objetos em ouro ou dinheiro do interior das residências onde vivia bem como das residências de familiares das vítimas”. Cada mulher terá ficado sem quantias entre os dois e três mil euros.
Condenado por corrupção
O arguido foi expulso da GNR em 2007, depois de condenado no tribunal de Silves por corrupção. Entre outras coisas, ficou provado que perdoava multas a troco de dinheiro. Em 2012, voltou a ser condenado, agora no Tribunal da Guarda, por crimes de burla e usurpação de funções. No inquérito agora em curso foram feitas buscas domiciliárias nas quais foram a PSP encontrou objetos relacionados com a função que exerceu durante cerca de 15 anos.
O mesmo jornal explica que, em colaboração com a GNR, a Polícia apreendeu um colete refletor com a inscrição GNR, um bivaque daquela força, um coldre, uma carteira preta contendo um crachá da GNR, três cartões da Associação de Profissionais da Guarda, um par de algemas metálicas e chave e um carregador de pistola de calibre 7,65 milímetros.
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