Aeroporto de Lisboa bloqueado entre quem chega e quem quer partir

Milhares de passageiros ficavam hoje presos no aeroporto de Lisboa, com muitos à espera de ligações adiadas sem data, por causa do corte geral de eletricidade no país. À porta do terminal, centenas concentram-se às portas, depois de os serviços terem bloqueado a entrada, por falta de voos.

Aeroporto de Lisboa bloqueado entre quem chega e quem quer partir

Lisboa, 28 abr 2025 (Lusa) — Milhares de passageiros ficavam hoje presos no aeroporto de Lisboa, com muitos à espera de ligações adiadas sem data, por causa do corte geral de eletricidade no país.

À porta do terminal, centenas concentram-se às portas, depois de os serviços terem bloqueado a entrada, por falta de voos.

Na zona internacional, há quem tenha falhado a partida por alguns minutos.

“Faltava 10 minutos para o meu avião partir para o Brasil, mas eles cancelaram tudo”, afirmou José Rui, que veio de Paris e tencionava ir para o Rio de Janeiro.

Sentado na zona internacional, já foi comer num dos poucos bares que estão ligados à eletricidade.

A saída dos passageiros dos aviões também se prolongou por algum tempo e as bagagens não foram despachadas.

“Depois chegam quando as coisas estiverem normalizadas”, afirmava um segurança na zona de levantamento das bagagens.

Na fila do multibanco que funcionava concentravam-se dezena e meia de pessoas.

“Já soube que não se consegue levantar, estamos a tentar”, explicou Eugénia Silva, funcionária de um dos estabelecimentos da zona internacional.

José Pacheco chegou pelas 11:30 de Nova Iorque e falhou a partida para o Porto. “Vamos tentar ir ali à Gare do Oriente tentar ver se arranjamos um comboio”, visivelmente cansado e pondo-se a caminho, arrastando as malas de porão.

O aeroporto está cheio de pessoas, com muitos a tentarem descansar onde podem.

Rita é brasileira e veio das celebrações do Jubileu dos Adolescentes, em Roma. Deveria seguir para São Paulo e agora não sabe como poderá resolver.

“Estou preocupada, tenho o meu bebé aqui e não sei como hei-de fazer”, afirmou, segurando uma criança com um ano ao colo.

*** Paulo Agostinho, da agência Lusa ***

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By Impala News / Lusa

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