Vários moradores de Ladeira de Vau, em Portimão, têm apontado que o bairro está infestado de baratas. Dezenas de residentes têm denunciado a situação tanto em órgãos públicos como nas redes sociais. O pedido é simples: que as entidades competentes tratem das baratas.

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Mais recentemente, um habitante da zona publicou uma imagem, no Facebook, em que se vê várias baratas numa sarjeta. «A Ladeira do Vau está infestada de baratas. Na urbanização onde moro elas trepam paredes, voam, estão nas caixas de correio e no manipulo da porta. É uma praga que tem que ser já resolvida. Agradeço às entidades competentes que tratem já deste assunto. Temos crianças em casa e problema está a ficar tão grave que já se trata de saúde pública. Resolvam o mais breve possível por favor. Obrigada», pode ler na legenda da fotografia.

A publicação, que já conta com centenas de partilhas, é apoiada por dezenas de cidadãos que confirmam a situação e acusam as entidades competentes de não atuarem.

«No outro dia saiu uma da banheira quando tomava banho. Ia morrendo»,  «Quem tem de a agir é a EMARP», «Não pode ser. Os serviços competentes têm de actuar JÁ! Mas JÁ!» e «Que nojo. Isto é uma questão de saúde pública. Isto é responsabilidade da Câmara», são algumas das reclamações que se podem ler.

EMARP garante que problema será brevemente resolvido

O Portal de Notícias da Impala tentou falar com a Câmara Municipal de Portimão mas não obteve nenhuma resposta. Contudo, contactámos a Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão (EMARP), responsável pela desinfestação de Portimão, que garantiu que neste momento estava a ser finalizada uma campanha de desinfestação e que era «normal» que alguns insectos viessem «ao de cima».

«Neste momento estão a realizar-se uma campanha de desinfestação feita pela Anticimex, uma empresa externa contratada pela EMARP. Esta operação é feita três vezes por ano e uma delas calha sempre por volta do verão. Devido ao procedimento é normal que algumas baratas venham ao de cima». É algo temporário e os insectos não são assim tantos», explicou Eduarda Vinagre, administrativa da empresa.

A responsável ainda acrescentou que têm recebido várias reclamações e que estas serão respondidas na próxima sexta-feira, dia 20 de julho.

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