Universidade de Lisboa aguarda aprovação de sistema de videovigilância com 15 câmaras
O reitor da Universidade de Lisboa adiantou hoje que a instituição elaborou em conjunto com a PSP um sistema de videovigilância composto por 15 câmaras, no campus da Cidade Universitária, que aguarda autorização.
“Nós estamos há quase um ano à espera da decisão da possibilidade de conseguirmos instalar um sistema de videovigilância no exterior do campus da Cidade Universitária”, afirmou o reitor, na Assembleia Municipal de Lisboa (AML).
António Cruz Serra, ouvido pela Comissão Permanente de Transportes Mobilidade e Segurança da AML, disse que, quando receber “a comunicação de que o sistema foi aprovado” pelo Ministério da Administração Interna (MAI), a universidade irá lançar um concurso público para a instalação do sistema.
O reitor precisou que a instalação das câmaras de videovigilância será feita somente nas zonas do domínio privado da universidade e que a instituição estima gastar, no máximo, 120 mil euros.
No entanto, depois de questionado pelo deputado do PS João Valente Pires sobre a sua posição relativamente à necessidade de instalação de um sistema de videovigilância no jardim do Campo Grande, o professor foi taxativo: “sim, claro, não tenho dúvida sobre isso”.
Essa decisão é, no entanto, da autarquia, sublinhou Cruz Serra, que falava aos eleitos da AML no âmbito da petição “Por uma Universidade Segura”, que solicita, sobretudo, câmaras de videovigilância e mais iluminação.
O reitor defendeu que não considera que “haja um problema de segurança” no campus universitário “pior do que no resto da cidade”, salientando que foram “feitas algumas obras que permitem aumentar a segurança”.
Ainda assim, admitiu, “há coisas que são passíveis de melhorar”.
Segundo Cruz Serra, a iluminação do parque de estacionamento da Faculdade de Direito foi reforçada.
Além disso, notou, a universidade contratou polícias da PSP, numa “despesa anual de 80 mil euros”.
“Com isso conseguimos que haja rondas do campus durante a noite, desde o pôr do sol até de madrugada”, explicou.
“Eu sinto que hoje, do ponto de vista da segurança, o campus está muito melhor do que já esteve no passado”, acrescentou.
Sobre o bar concessionado pela Faculdade de Ciências, que “vende cerveja muito barata” e cuja frequência poderá originar “problemas de potencial insegurança”, conforme realçou o presidente da comissão – António Prôa (PSD) -, Cruz Serra disse que o diretor da faculdade está sensível a essa situação.
No entanto, o reitor avisou que, se for “eventualmente tomada uma decisão mais drástica”, irá depois aparecer “cerveja tão barata na vizinhança”.
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