Trabalhadores de armazéns da Worten em greve por melhores salários
Mais de metade dos trabalhadores dos armazéns da Worten de Azambuja e da Póvoa de Santa Iria estão hoje em greve por melhores salários e uma carreira que os valorize, e admitem voltar à luta a 7 de junho, disse fonte sindical.
Ricardo Mendes, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), disse que “esta é a segunda greve por este motivo [na Worten], está a ter uma boa adesão, na ordem dos 60%, mas a empresa continua sem responder ao caderno reivindicativo dos trabalhadores”. Os cerca de 400 trabalhadores do armazém de Azambuja e os 50 do armazém da Póvoa queixam-se dos baixos salários e de não terem praticamente carreira.
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“Estes trabalhadores ganham praticamente todos o salário mínimo, independentemente da antiguidade na empresa, e por isso sentem-se completamente desvalorizados”, disse Ricardo Mendes. Segundo o sindicalista, a empresa, que pertence ao grupo Sonae, não tem qualquer motivo para não valorizar os salários destes trabalhadores, pois ao longo da pandemia da covid-19 teve elevadas vendas ‘online’. Os trabalhadores em greve decidiram que, caso a empresa continue a não responder às suas reivindicações, vão manifestar-se no dia 7 de julho, junto à loja da Worten das Amoreiras, em Lisboa.
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