Rui Rocha adverte que voto de protesto não vai ser útil nem contribuir para formar governo

O presidente da Iniciativa Liberal disse hoje entender que as pessoas estejam desiludidas e zangadas, mas defendeu que o voto de protesto não vai contribuir para nenhuma solução governativa, nem vai ser útil.

Rui Rocha adverte que voto de protesto não vai ser útil nem contribuir para formar governo

No último dia de campanha para as eleições legislativas de domingo, e em frente ao Hospital de Leiria onde falou de saúde, Rui Rocha alertou os eleitores que, neste momento, o voto de protesto não é útil porque não enquadra, nem integra nenhuma solução possível para o país, depois de questionado sobre uma notícia de hoje do Expresso que adianta que “o Presidente [da República] aceitará apoio de André Ventura a um eventual governo, mas afasta a sua entrada no executivo”.

“Não há, tanto quanto eu conheço, uma declaração do próprio senhor Presidente. É, enfim, uma posição que é conhecida e que lhe é atribuída. Independentemente de avaliarmos essa intervenção, nos termos em que ela eventualmente tenha sido feita, diria que o fundamental é que os cenários estejam muito claros nesta altura”, afirmou o dirigente liberal.

A três dias das eleições, Rui Rocha insistiu, tal como o tem feito ao longo da campanha eleitoral, na necessidade dos partidos políticos clarificarem o que vão fazer após domingo para que os portugueses possam decidir o seu voto com conhecimento de todas as condicionantes.

“Nós sabemos que há pessoas que decidiram fazer um voto de protesto e, neste momento, é claro que esse voto de protesto não contribui para nenhuma solução, é um voto que não vai ser útil”, atirou.

Dizendo entender que as pessoas estejam desiludidas e zangadas com o que consideram ser o estado do país, Rui Rocha ressalvou que, apesar desse estado de espírito, devem optar por participar na solução para Portugal fazendo com que o seu voto não seja tornado inútil pelas circunstâncias.

E acrescentou: “O voto de protesto pode ser transformado no voto útil canalizando-o para quem quer mudar o país e, portanto, é um voto que pode ter voz neste momento”.

E, num apelo ao voto, Rui Rocha insistiu que o “único voto que muda realmente o país é o voto na IL”.

Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar no domingo para eleger 230 deputados à Assembleia da República.

A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.

SVF // ACL

By Impala News / Lusa

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