Rui Rio defende aumento do salário mínimo nacional superior à inflação

Líder do PSD defendeu um aumento do salário mínimo nacional “superior até à inflação”, afirmando que deve ser feito um “esforço em concertação social” para chegar a um valor equilibrado

Rui Rio defende aumento do salário mínimo nacional superior à inflação

O líder do PSD, Rui Rio, defendeu hoje um aumento do salário mínimo nacional “superior até à inflação”, afirmando que deve ser feito um “esforço em concertação social” para chegar a um valor equilibrado.

“Julgo que todos”, quer sindicatos quer entidades patronais, “devem fazer um esforço no sentido de haver todos os anos uma atualização superior até à inflação relativamente ao salário mínimo” nacional, afirmou o social-democrata, em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, à margem de uma visita ao hospital local.

Segundo Rio, o aumento do salário mínimo nacional “é desejável”, mas é preciso “equilibrar a competitividade da economia nacional com a subida”.

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“O salário mínimo é muito baixo” em Portugal, frisou, acrescentando que é “das coisas que mais” o “choca do ponto de vista social”.

Afirmando que “deveriam todos [em concertação social] fazer um esforço para chegar a um valor equilibrado” e que “permita paulatinamente ir subindo” o salário mínimo nacional, o ex-presidente da Câmara do Porto salientou, contudo, que “pedir 750 ou 800 euros” é ter “um discurso fácil e irresponsável”.

“Temos de estar sempre do lado do equilíbrio…Temos todos que reconhecer que o salário é muito baixo e todos temos de fazer um esforço para o subir, ao ritmo a que a nossa competitividade permitir, porque se for em overdose é pior a emenda do que o soneto”, porque “geraria desemprego”, defendeu.

O líder da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), Arménio Carlos, exigiu na terça-feira a fixação do salário mínimo em 650 euros em janeiro de 2019, ao discursar na manifestação evocativa do Dia do Trabalhador.

Também o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu na terça-feira um aumento geral dos salários, considerando “um escândalo” que os funcionários públicos continuem sem aumentos e que 600 euros de salário mínimo “não são aceitáveis” no atual quadro.

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