PS acusa Governo de fazer propaganda e de falhar na comunicação durante o apagão
O secretário-geral do PS acusou hoje o Governo de fazer propaganda e de falhar no dever de proteger e informar os cidadãos em tempo útil na sequência do apagão de segunda-feira.

“Tivemos um apagão no Governo central. Uma ausência de liderança, de orientação, de apoio, quando o país mais precisava. Recordo que o responsável máximo da Proteção Civil é o primeiro-ministro. Durante horas, milhões de pessoas ficaram sem acesso a informação fiável, sem orientações claras, quando o que se esperava era uma resposta célere e eficaz”, afirmou Pedro Nuno Santos, numa conferência de imprensa na sede do PS, em Lisboa.
O secretário-geral do PS considerou que o executivo falhou “na comunicação e falhou sobretudo no seu dever de proteger e informar os cidadãos” no momento “em que a confiança nas instituições é mais necessária do que nunca”.
Pedro Nuno Santos criticou também o primeiro-ministro, Luís Montenegro, pela visita à Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, na noite de segunda-feira, caracterizando essa ida como um ato de propaganda durante um momento de crise ao qual, considerou, não soube dar resposta: “O Governo falha sempre na resposta à crise, nunca falha na propaganda”.
O líder socialista sustentou que, na primeira comunicação feita ao país, ao início da tarde, Montenegro “falou, mas não disse nada de relevante” e que “pudesse serenar as dúvidas e incertezas das pessoas”, acrescentando que a Proteção Civil, sob orientação do Governo, deveria ter feito recorrido à rádio, com comunicações de hora em hora, para dar novas informações sobre o caso.
“As experiências dos últimos meses já mostraram quão incompetente este Governo é na gestão dos momentos de crise. O que ontem se viveu fez-nos lembrar os incêndios de 2024 e a mais recente crise no Inem. Momentos críticos em que o Governo desapareceu”, acusou.
TYRS // JPS
By Impala News / Lusa
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