ALERTA | Protestos de taxistas prolongam-se para o fim de semana
Numa comunicação aos taxistas que estão concentrados na Praça dos Restauradores, em Lisboa, há já três dias, o dirigente da ANTRAL apelou também aos colegas que “tragam as famílias”.
As associações representativas do setor do táxi instaram hoje os profissionais de todo o país, que não estão em Lisboa, no Porto ou em Faro, a juntarem-se às manifestações que decorrem nestas cidades desde quarta-feira.
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“Eu gostaria de aproveitar aqui este momento para pedir a todos os táxis do país que estão fora das cidades onde nós estamos concentrados, que no fim de semana se juntem a nós”, disse Florêncio Almeida, presidente da Associação Nacional de Transportadoras Rodoviárias em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), depois de saber que o PCP entregou uma proposta de revogação da lei das plataformas eletrónicas no parlamento.
“Porque eu compreendo, e todos temos de compreender, que nas aldeias o sistema do táxi não é igual ao das grandes cidades, eles têm clientes que são doentes, que têm hemodiálise, que têm muitos serviços que têm de ser prestados, e não se podem deslocar” às cidades onde decorrem as concentrações, apontou Florêncio Almeida.
“No fim de semana esses serviços não existem”
Ao lado de Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi (FPT), o dirigente da ANTRAL considerou que “no fim de semana esses serviços não existem”, e por isso, será “de todo possível eles deslocarem-se a Lisboa” para apoiar o protesto.
Os taxistas em Lisboa, no Porto e em Faro cumprem hoje o terceiro dia de luta para travar a lei que regulamenta as plataformas eletrónicas de transporte de passageiros, como a Uber e a Cabify, que entra em vigor em 01 novembro.
Os taxistas pediram aos grupos parlamentares para que seja iniciado o procedimento de fiscalização sucessiva da constitucionalidade do diploma que regulamenta as plataformas eletrónicas, legislação promulgada pelo Presidente da República em 31 de julho.
As pretensões dos taxistas não foram atendidas pelos grupos parlamentares, após as reuniões que decorreram na quarta-feira, pelo que as associações representativas do setor decidiram manter a concentração.
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