Primeiro concurso de requalicação do IP3 deve avançar este ano
Pedro Marques disse na Assembleia da República, que o primeiro concurso para a requalificação do IP3, entre Viseu e Coimbra, deverá ser lançado este ano.
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, disse hoje, na Assembleia da República, que o primeiro concurso para a requalificação do Itinerário Principal 3 (IP3), entre Viseu e Coimbra, deverá ser lançado este ano.
Na sua intervenção inicial, em audição parlamentar, o governante reafirmou a solução de aumentar o “número de faixas, onde tecnicamente for possível”, da infraestrutura e sem “colocar portagens, sem onerar as populações”.
Pedro Marques referiu que “tudo será feito” para que o primeiro concurso de obra deste projeto de requalificação “seja lançado este ano”.
Respondendo a questões do PS, o ministro recordou que as várias soluções que foram equacionadas para a estrutura, como uma “autoestrada, com impactos ambientais seríssimos”, ou “acabar com o IP3 e a alternativa não portajada”.
Assim, foi decidido avançar com uma verba até 140 milhões de euros, do Orçamento do Estado, para a requalificação, incluindo o “traçado mais sensível na zona da Livraria do Mondego”.
O ministro reafirmou o objetivo de dotar o IP3 de perfil de autoestrada, sempre que possível e que a “ideia é fazer requalificação integral da via”.
Às perguntas do PSD, sobre fundos comunitários, o ministro garantiu não estarem a ser transferidas verbas das regiões de coesão, até porque seria contra os regulamentos comunitários, para os investimentos em mobilidade urbana.
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Já sobre as horas de espera no controlo de passaportes no aeroporto de Lisboa, recentemente noticiadas, Pedro Marques afirmou ser um “assunto complexo” e referiu que se procura “continuar a alocar recursos” ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, estando o assunto a ser tratado pelo seu ministério, tutela da Administração Interna e ANA – Aeroportos de Portugal.
Acerca do plano de segurança para a aviação civil, Pedro Marques notou o envolvimento também do ministério da Administração Interna para “haver coerência” com esse trabalho e a regulação das aeronaves não tripuladas (os denominados drones).
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