Mais de 246 mil eleitores começaram hoje a votar para as presidenciais
Os portugueses começam a votar hoje, no chamado voto antecipado em mobilidade para o qual se inscreveram 246.880 eleitores, um número recorde.
Os portugueses começam a votar hoje, uma semana antes das presidenciais de 24 de janeiro, no chamado voto antecipado em mobilidade para o qual se inscreveram 246.880 eleitores, um número recorde.
Lisboa é o concelho com mais inscritos, 33.364, seguido do Porto, com 13.280, e Coimbra, com 9.201, de acordo com o mapa publicado pelo Ministério da Administração Interna, em que se informa quais os locais de voto em cada um dos concelhos.
Os concelhos com menos inscritos são Porto Moniz, na Madeira, com oito inscritos, seguindo-se Nordeste, São Miguel, nos Açores, com nove, e Barrancos, distrito de Beja, com 14.
Comparando com as legislativas de 2019, o número de pessoas que se inscreveram para votar uma semana antes mais do que quadruplicou – há dois anos foram 56.287, para estas presidenciais foram 246.880.
Depois da experiência de 2019, o voto antecipado em mobilidade alargou-se, das capitais do distrito para as sedes dos concelhos, e o objetivo é simples: evitar grandes concentrações de pessoas devido à epidemia de covid-19 no país.
Na prática, a votação é distribuída, por dois dias, embora a esmagadora maioria vá votar no próximo domingo.
O número recorde de inscritos levou, por exemplo, o município de Viana do Castelo a mudar o sufrágio para um pavilhão e a instalar três mesas de voto.
Para poderem votar antecipadamente nas presidenciais em 24 de janeiro era necessária uma inscrição, por carta ou n cujo prazo terminou na quinta-feira.
Segundo as regras definidas pela Direção-Geral da Saúde para as eleições, para ir votar, seja hoje ou no próximo domingo, os eleitores terão de usar máscara e, preferencialmente, levar uma caneta, por uma questão sanitária e de higiene.
É preciso desinfetar as mãos antes de votar e depois de votar. E os membros das mesas têm que usar máscara e/ou viseira ou óculos de proteção.
É aconselhado que, enquanto se espera para votar, os eleitores respeitem a distância de segurança.
O voto antecipado em mobilidade foi alargado por uma lei aprovada no parlamento e pode ser feito na sede de cada um dos 308 concelhos do país, em vez da sede do distrito, como aconteceu nas europeias e legislativas de 2019.
As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.
A campanha eleitoral termina em 22 de janeiro. Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.009.991 mortos resultantes de mais de 93,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 8.709 pessoas dos 532.416 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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