Pedro Filipe Soares eleito com 71% votos para distrital do BE no Porto

A lista liderada pelo ex-deputado na Assembleia da República do BE Pedro Filipe Soares venceu hoje as eleições para a distrital do partido no Porto, com 71% dos votos, indicou fonte oficial bloquista.

A lista encabeçada por Duarte Graça obteve 29% dos votos, ainda de acordo com a mesma fonte.

Numa mensagem na rede social Instagram, Pedro Filipe Soares agradece a confiança e afirma ser “uma enorme honra” ter sido eleito para a comissão coordenadora distrital do Porto do Bloco de Esquerda.

“A eleição da nova comissão coordenadora distrital do Porto marca o início de um novo ciclo de luta e construção coletiva. Parabéns a todas as pessoas que participaram neste processo democrático. O Bloco de Esquerda sai mais forte, mais unido e preparado para os desafios que temos pela frente”, lê-se na mensagem.

Pedro Filipe Soares destaca que no distrito do Porto as “desigualdades aprofundam-se”, mas “a resistência cresce”

“Seremos uma voz determinada na luta por habitação digna, trabalho com direitos, mobilidade a tempo e horas, saúde de qualidade e justiça social. O futuro constrói-se nas ruas, nas freguesias, nos municípios, nos locais de trabalho e é aí que estaremos, lado a lado com quem não desiste de lutar”, garante.

O candidato vencedor assume que é “tempo de agir”, juntando “experiência e irreverência”, referindo-se aos jovens que pela primeira vez votaram nas eleições internas.

“Vamos organizar, mobilizar e lutar pelo direito à habitação, por melhores condições de trabalho, por transportes públicos eficazes, melhor saúde e serviços públicos de qualidade. Com cada militante e simpatizante, com cada nova voz que se junta a nós, tornamos o Bloco mais forte e mais próximo das pessoas, fazemos a esquerda progressista crescer e melhoramos a vida das pessoas”, acrescenta.

Na eleição para a comissão coordenadora distrital do Porto do BE apresentou-se ainda outra lista, liderada por Ricardo Salabert, que desistiu em 14 de fevereiro, em protesto pelo “silenciamento implacável contra as vozes discordantes e dissonantes da maioria”.

CCM (JFO)// VAM

By Impala News / Lusa

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