Ministro da Defesa defende maior envolvimento dos membros da CPLP em missões internacionais
O ministro da Defesa de Portugal, Azeredo Lopes, defendeu hoje, em Maputo, um maior envolvimento das forças de defesa dos países lusófonos em missões internacionais.
O ministro da Defesa de Portugal, Azeredo Lopes, defendeu hoje, em Maputo, um maior envolvimento das forças de defesa dos países lusófonos em missões internacionais.
“A defesa nacional, hoje em dia, faz-se também fora dos nossos territórios”, declarou o governante português, falando durante uma palestra no Instituto Superior de Estudos de Defesa, em Maputo.
Azeredo Lopes sustentou que, além da troca de experiências com outros países, a aposta na promoção da defesa além-fronteiras pode garantir a extensão da segurança do próprio Estado, apontando, como exemplo, o caso de Portugal, que definiu a atuação em missões internacionais como umas das prioridades.
“Portugal tem aí uma projeção em matéria de segurança internacional que ultrapassa a sua dimensão física e da sua população”, acrescentou Azeredo Lopes.
Azeredo Lopes entende que a decisão de envolvimento de uma força numa causa internacional deve ser tomada tendo em consideração as políticas externas deste mesmo Estado.
“É uma espécie de trabalho em conjunto em que cada um é respeitado pelas suas características e origem, mas em que amplificamos e multiplicamos o nosso universo e a nossa rede”, concluiu o governante.
Azeredo Lopes está em Moçambique desde segunda-feira, numa visita que serviu para assinar um novo acordo de cooperação entre Moçambique e Portugal no domínio da Defesa, que vigorará até 2021, mantendo os programas de formação e ensino e intercâmbio de militares.
Além dos encontros com quadros do Governo moçambicano, o ministro da Defesa entregou, na segunda-feira, dez botes rígidos à Marinha de Guerra de Moçambique, que permitirão “apoiar missões de interesse público”.
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