Marcelo pede estabilidade, convergências e ajustamento do sistema representativo

PR defendeu que Portugal precisa de “estabilidade política, busca de convergências de regime, preocupação de ajustamento do sistema representativo”, e também de “melhoria na justiça”.

Marcelo pede estabilidade, convergências e ajustamento do sistema representativo

O Presidente da República defendeu hoje que Portugal precisa de “estabilidade política, busca de convergências de regime, preocupação de ajustamento do sistema representativo”, e também de “melhoria na justiça, garantia nas funções clássicas do Estado”.

Num discurso no Palácio Nacional de Queluz, Marcelo Rebelo de Sousa advertiu para a importância do “respeito atento da soberania popular”, afirmando que não se pode dar “uma aberta ao populismo, à demagogia, à xenofobia, aos cantos de sereia dos messianismos, dos sebastianismos, dos providencialismos verbalistas ou musculados”.

O chefe de Estado falava no Palácio Nacional de Queluz, na cerimónia de apresentação de cumprimentos de ano novo do corpo diplomático acreditado em Portugal, perante o qual apresentou a política externa portuguesa como “previsível, consistente” e considerou que o país vive uma nova fase de internacionalização.

Segundo o Presidente da República, “esta política externa tem a seu lado uma política interna que acompanha e ajuda a concretizar, e essa é hoje clara: crescimento e emprego, investimento e exportações, turismo e digital, novas tecnologias e energias renováveis”.

Em seguida, então, Marcelo Rebelo de Sousa elencou os fatores que considera fundamentais para realizar essa política. “Para tanto: finanças sãs, equilíbrio orçamental, redução dos juros da dívida, consolidação bancária, concertação social, explícita ou implícita”, declarou.

No seu entender, é preciso “também educação, qualificação, inovação, correção de injustiças e desigualdades – no território, nos grupos, nas pessoas -, apostas em novas parcerias em setores-chave, renovação do tecido empresarial, melhoria na justiça, garantia nas funções clássicas do Estado e nos sistemas sociais”.

“Tudo assente em estabilidade política, busca de convergências de regime, preocupação de ajustamento do sistema representativo, proximidade das pessoas, respeito atento da soberania popular – para não darmos uma aberta ao populismo, à demagogia, à xenofobia, aos cantos de sereia dos messianismos, dos sebastianismos, dos providencialismos verbalistas ou musculados”, completou.

 

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