Líder do Senado vai tomar medidas para terminar com julgamento de ‘impeachment’ de Mayorkas
O líder da maioria no Senado, o democrata Chuck Schumer, assegurou hoje que vai tomar medidas para rejeitar as acusações de destituição contra o secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, decisão que terminaria com o julgamento antes das argumentações.
Schumer realçou que os dois artigos de ‘impeachment’ [destituição, em português] movidos contra o secretário pela forma como lidou com a fronteira EUA-México “não correspondem ao alto padrão de crimes graves e contravenções” e podem estabelecer um precedente perigoso.
Uma rejeição total da acusação contra Mayorkas pelos republicanos da Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso dos EUA), sem qualquer possibilidade de argumentar o caso, seria uma derrota embaraçosa para os republicanos e para o líder, Mike Johnson, que fez do ‘impeachment’ uma prioridade, noticiou a agência Associated Press (AP).
É provável que este processo tenha repercussões políticas tanto para os republicanos como para os democratas, num ano de eleições presidenciais em que a segurança das fronteiras tem sido uma questão importante.
A Câmara de Representantes tinha enviado esta terça-feira para o Senado (câmara alta) dois artigos de destituição contra o secretário de Segurança Interna norte-americano, com os republicanos a defenderem que deve haver um julgamento completo.
Ao assinar os artigos na segunda-feira, em preparação para os enviar para o Capitólio, o presidente da Câmara de Representantes, Mike Johnson, disse que o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer (democrata), deveria convocar um julgamento para “responsabilizar plenamente quem engendrou esta crise”.
Caso seja destituído, será a primeira vez em 150 anos que um secretário norte-americano sofre essa sanção.
Alejandro Mayorkas é visado neste processo por, alegadamente, não ter sabido gerir a segurança dos Estados Unidos na fronteira sul, designadamente por se recusar a aplicar a lei existente e por violar a confiança pública ao mentir ao Congresso e ao dizer que a fronteira era segura.
DMC (EL/LT) // RBF
By Impala News / Lusa
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