IL garante que terá “ímpeto reformista” que Passos Coelho pede e que AD não teve
O líder da IL, Rui Rocha, assegurou hoje que o seu partido terá o “ímpeto reformista” que Passos Coelho pediu, considerando que as palavras do ex-líder do PSD foram dirigidas à AD, que não trouxe “a mudança necessária” ao País.

Em declarações aos jornalistas após ter visitado uma empresa de vestuário em Mangualde, distrito de Viseu, Rui Rocha jurou não ter “combinado nada” com Pedro Passos Coelho, que esta tarde pediu reformismo ao PSD, uma das mensagens da IL nesta campanha.
“Parece-me muito relevante que Passos Coelho identifique duas questões que são fundamentais. Por um lado, a questão da estabilidade e, por outro lado, a do reformismo, que são precisamente duas questões em que a AD falhou”, afirmou.
Para Rui Rocha, a AD falhou na estabilidade “na medida em que conduziu o país a uma situação de eleições legislativas, de crise política” e, ao longo da legislatura, “falhou também do ponto de vista das medidas reformistas”.
“Portanto, parece-me que esse alerta de Pedro Passos Coelho é um alerta muito justo e que se dirige a quem nesta legislatura não conseguiu entregar nenhuma destas duas questões ao país”, referiu.
Questionado se a IL trará essa capacidade reformista pedida pelo ex-primeiro-ministro do PSD, Rui Rocha respondeu: “É precisamente essa a nossa marca”
“Aquilo que nós temos para dar aos portugueses é precisamente esse ímpeto reformista, essa capacidade de olhar para as áreas onde a AD não foi capaz de introduzir a mudança absolutamente necessária e urgente no país”, disse.
Sobre se considera que houve uma aproximação de Passos Coelho em relação à IL, Rui Rocha disse que o seu partido “está sempre no mesmo sítio”.
“Está sempre a dizer que temos as pessoas, as ideias, as competências, os quadros para reformar o país. Esse é o nosso discurso e parece muito importante que Pedro Passos Coelho venha ter dado esse alerta, como quem diz: ‘aquilo que não aconteceu nesta legislatura, tem de acontecer na próxima'”, disse.
O antigo líder do PSD Passos Coelho pediu hoje que o partido continue a sua “tradição reformista” e que o país “não se alheie” do que se passa no mundo, sem responder se Luís Montenegro tem essas qualidades.
À entrada para o almoço com vários ex-líderes do PSD para assinalar os 51 anos do partido, na sede nacional, Passos Coelho disse não querer “intervir no desenrolar da campanha eleitoral” nem pronunciar-se sobre temas da ordem do dia, dizendo pretender apenas fazer “uma brevíssima reflexão”.
“O meu desejo profundo é que, nestes anos que temos por frente, o PSD possa fazer pleno jus à sua tradição reformista em Portugal”, disse.
TA (SMA) // JPS
By Impala News / Lusa
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