Dezenas de pessoas morreram em ataque suicida no Paquistão, em dia de eleições

Dezenas de pessoas morreram num ataque suicida perto de uma assembleia de voto na cidade de Quetta, no Paquistão, no dia em que se realizam as eleições legislativas.

Dezenas de pessoas morreram em ataque suicida no Paquistão, em dia de eleições

Dezenas de pessoas morreram num ataque suicida perto de uma assembleia de voto na cidade de Quetta, no Paquistão, no dia em que se realizam as eleições legislativas.

O número certo de mortos ainda não é conhecido, mas as agências noticiosas citam fontes oficiais que apontam para mais de 20 vítimas mortais e cerca de 40 feridos.

As autoridades paquistanesas estão a responsabilizar o grupo extremista Estado Islâmico (EI) pelo ataque.

Um médico do hospital para o qual estão a ser transferidas as vítimas do atentado terrorista disse à agência de notícias Associated Press que entre os mortos estão cinco elementos das forças de segurança e duas crianças.

Jaffer Kakar afirmou ainda temer que o número de mortes possa aumentar, já que muitos dos feridos estão em estado crítico.

Cerca de 105 milhões de eleitores estão hoje convocados para eleições legislativas no Paquistão, após uma campanha eleitoral que decorreu num clima de instabilidade política e económica, crescentes conflitos religiosos e a ameaça do terrorismo.

Estas eleições são as segundas na história do país em que o Governo conclui um mandato completo e transmite o poder a um novo executivo, após ter sido governado por ditaduras militares em metade dos seus 71 anos de história, desde a sua fundação em 1947.

As eleições de hoje põem frente a frente Shahbaz Sharif, líder da Liga Muçulmana do Paquistão (PML-N), partido vencedor das últimas eleições, e o ex-jogador de críquete Imran Khan, do Tehreek-i-Insaf (PTI), candidato pela segunda vez desde 2013.

Shahbaz Sharif é irmão de Nawaz Sharif, primeiro-ministro do Paquistão por três vezes, sem nunca ter cumprido um mandato completo (de 1990 a 1993, 1997 a 1999 e 2013 a 2017).

Bilawal Bhutto, na frente do Partido Popular do Paquistão (PPP) assume-se como um terceiro ator e com um papel determinante na possível formação de um governo de coligação.

 

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