César avisa que AD pode precisar do Chega e que são “farinha do mesmo saco”
O presidente do PS, Carlos César, defendeu hoje que a AD no Governo é ter menos educação, saúde ou apoios sociais, avisando que a direita pode precisar do Chega para se “prolongar no poder” porque são “farinha do mesmo saco”.

Num discurso no comício que decorre hoje em Vila Real, Carlos César fez apelos ao voto útil no PS e elogiou o secretário-geral do partido, Pedro Nuno Santos, considerando que “honra o melhor da história do PS”.
“Todos o dizem nesta campanha eleitoral: a estabilidade política é essencial, mas uma coisa é o que alguns dizem e outra coisa é o que alguns fizeram ou fazem ou querem continuar a fazer como é o caso da AD e de Luís Montenegro. Já nem falo do Chega, que representa o pior da incivilidade na política portuguesa”, criticou.
No entanto, o presidente do PS deixou um aviso porque considerou que “não é impossível que a direita não precise” do Chega e que seja com o partido de André Ventura que “a direita se procure prolongar no poder”.
“Eles vêm da farinha do mesmo saco e, por mais que neguem três vezes, não podemos pensar que nos livramos de os ver sentados à mesma ceia, nem que seja sem Montenegro”, enfatizou.
Convicto na vitória do PS nas eleições de 18 de maio, Carlos César defendeu que “Portugal correria um sério risco” se houvesse um Governo da AD, “com ou sem Chega ou aliado à Iniciativa Liberal.
“A AD tem que ficar para trás, porque ela representa um sério risco de maior radicalização na política portuguesa e de enfraquecimento do serviço público e das políticas públicas ativas, sobretudo para o apoio social, para as políticas de educação e para as políticas de saúde. Ter a AD é ter menos educação, menos saúde e menos apoio social”, disse.
JF/PLI // JPS
Lusa/fim
By Impala News / Lusa
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