Castro Almeida evoca resultados do Governo para dizer que AD defenderá melhor Portugal

O ministro Adjunto Castro Almeida defendeu hoje que a AD tem “melhores condições para defender Portugal na Europa” devido à qualidade da lista e aos resultados que o Governo tem apresentado nos primeiros meses de funções.

Castro Almeida evoca resultados do Governo para dizer que AD defenderá melhor Portugal

Num almoço comício da AD para as europeias em Paços de Ferreira, que juntou cerca de 800 pessoas, também discursou o sexto da lista ao Parlamento Europeu, Sérgio Humberto, que deixou críticas duras à cabeça de lista do PS e ex-ministra da Saúde.

“Marta Temido desfez o sistema nacional de saúde como não há memória no país, isso nós não queremos na União Europeia. Ela é experiente em má gestão, em má governação e más decisões que levou à morte de muitos portugueses”, acusou.

Para o candidato a eurodeputado, é preferível ter como cabeça de lista “alguém novo do que ressequido, alguém inexperiente do que experiente a instalar o caos, alguém sem currículo político do que cadastro governativo”.

Na sua intervenção, Manuel Castro Almeida apelou a todos os presentes no almoço, já convencidos a votarem na AD, para trazerem mais dez para a coligação.

“Quem é que tem melhores condições para defender Portugal na Europa? Quem tiver as melhores pessoas e as melhores ideias”, disse, apontando diferenças em áreas como fiscalidade, imigração, fundos europeus ou saúde.

Sobre as pessoas, o também ministro Adjunto e da Coesão Territorial classificou o cabeça de lista Sebastião Bugalho como “um homem inteligente, talentoso e bem preparado”.

“É um homem destemido — destemido é o contrário de Temido — e é um jovem, o que devia estar do lado das vantagens e não dos defeitos. Seria um problema se tivéssemos um candidato jovem impreparado, impulsivo e radical”, disse, elogiando a capacidade de “fazer campanha sem dizer mal dos outros”.

O antigo autarca destacou também a presença de vários ex-presidentes de Câmara na lista ao Parlamento Europeu, lembrando que o seu lema é “resolver diretamente problemas concretos do ponto de vista concreto”.

Também do ponto de vista das ideias, considerou que “defender Portugal na Europa é lutar por uma economia mais competitiva”, apontando o pacote aprovado pelo Governo para reduzir a fiscalidade para aos mais jovens que a AD quer “chamar de volta ao país”.

“Defender Portugal na Europa é defender uma política de imigração que seja seletiva na entrada para defender que os imigrantes que entram vão ter condições de vida digna e não ter o espetáculo degradante de ter imigrantes na rua. Isso não é defender Portugal na Europa”, disse, por outro lado.

O ministro Adjunto reiterou as críticas ao anterior Governo sobre a execução do Plano de Recuperação e Resiliência — “vamos ter de executar mais de 80% em dois anos” — e não esqueceu a área da saúde.

“Defender Portugal na Europa é acabar com o pesadelo das listas. Sabiam que há mais de 9 mil pessoas que já ultrapassaram o prazo para fazer cirurgias oncológicas? Com as medidas já tomadas vamos garantir que, no final deste ano, não há listas de espera”, disse.

Para Castro Almeida, está provado que “quem tem melhores condições para defender Portugal na Europa é quem mostra esta capacidade de inovar e apresentar resultados”, citando estudos de opinião em que o primeiro-ministro Luís Montenegro já “é considerado pelos portugueses mais competente do que foi António Costa”.

“Nós vamos vencer porque temos a melhor equipa, porque temos mais ambição, temos a melhor atitude e temos resultados para apresentar”, disse.

Na iniciativa que juntou, até agora, mais pessoas na campanha da AD, Sebastião Bugalho tocou bombo juntamente com o grupo que animou a sua entrada no almoço, no qual todos os participantes tinham uma tangerina junto do prato e em que marcaram presença deputados do PSD como Miguel Guimarães ou Hugo Carneiro e do CDS-PP como João Almeida.

SMA // ACL

By Impala News / Lusa

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