BE vai requerer audição do ministro dos Negócios Estrangeiros exigindo tomada de posição

O BE vai requerer a audição no parlamento do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, para se pronunciar sobre o conflito entre Israel e a Palestina, anunciou hoje a coordenadora bloquista, defendendo que o país “não pode ficar indiferente”.

BE vai requerer audição do ministro dos Negócios Estrangeiros exigindo tomada de posição

“Paulo Rangel tem de se responsabilizar pela posição de Portugal relativamente aquilo que está a acontecer”, afirmou Mariana Mortágua, na conferência de imprensa de encerramento das jornadas parlamentares do BE, na Assembleia Legislativa da Madeira, no Funchal.

Mariana Mortágua defendeu que o país “não pode ficar indiferente”, apontando que o “representante de Portugal tem de representar o povo português para travar um genocídio, para travar uma política que está a assassinar, a exterminar um povo, a matar mulheres e crianças inocentes”.

A coordenadora do Bloco referiu que Israel está a invadir Rafah, “uma última etapa de uma política de genocídio, que tem por objetivo exterminar o povo palestino e ocupar todo o território que era da Palestina em Gaza”.

“Israel tem de ser travado na comunidade internacional por sanções, por penalizações económicas, por todos os instrumentos que foram utilizados para acabar com o Apartheid na África do Sul ou para combater a invasão de Putin à Ucrânia”, considerou.

“E essa é responsabilidade do Estado Português e nós queremos que o Governo português se responsabilize, que assuma que o que está em causa na Palestina é um genocídio, é uma política de extermínio e de ocupação, e que se pronuncie e que faça tudo o que tem a fazer na comunidade internacional para travar esta política”, exigiu.

Mariana Mortágua manifestou ainda solidariedade para com o povo palestiniano e para com todos aqueles que em vários países se manifestam em solidariedade com o povo palestiniano “mesmo sendo reprimidos por isso”.

“O Governo de Israel está a cometer crimes de guerra. O Governo de Benjamin Netanyahu está a cometer crimes de guerra enquanto falamos. E Israel e o Governo de Netanyahu têm de ser julgados por esses crimes de guerra que estão a cometer contra o povo da Palestina”, reforçou a coordenadora do BE.

By Impala News / Lusa

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