Pelo menos 26 pessoas morreram em bombardeamentos
Pelo menos 26 pessoas morreram, entre as quais 12 menores, e outras 65 ficaram feridas nos bombardeamentos de aviões não identificados em Ghouta oriental
Pelo menos 26 pessoas morreram, entre as quais 12 menores, e outras 65 ficaram feridas nos bombardeamentos de aviões não identificados em Ghouta oriental, enclave rebelde sitiado a leste de Damasco, revelou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Onze das vítimas perderam a vida em Hamuriya, 10 morreram em bombardeamentos em Beit Saua e outras cinco pessoas em Duma, a maior cidade da região de Ghouta oriental.
Os ataques estenderam-se às localidades de Zamalka, Arbín, Al Nashabia e Harasta, referiu a OSDH, que não descarta a possibilidade de o número de mortos aumentar devido ao estado grave de muitos dos 65 feridos.
A Defesa Civil Síria, que atua em zonas fora do controlo do Governo, publicou na rede social Twitter várias fotos das vítimas em Hamuriya e dos danos causados nos edifícios.
Aquela organização confirmou a morte de oito civis em Hamuriya e indicou que o bombardeamento na área ocasionou o derrube de um imóvel, tendo sido resgatadas com vida oito pessoas que se encontravam entre os escombros.
A agência de notícias oficial síria, SANA, informou que um menor morreu esta quarta-feiraapós a queda de foguetes disparados por grupos armados contra o distrito de Al Yaramana, sob o controlo das forças governamentais.
Na terça-feira, pelo menos 80 pessoas, entre as quais 19 menores e 20 mulheres, morreram nos bombardeamentos aéreos do regime de Bashar al-Assad ao enclave de Ghouta oriental, indicou a OSDH no último balanço realizado.
LEIA MAIS: Principal grupo da oposição da Síria boicota conversações promovidas pela Rússia
Na terça-feira, as Nações Unidas fizeram um apelo para que haja uma pausa humanitária pelo menos por um mês no conflito na Síria, para que possam ser realizadas operações de assistência a milhares de pessoas e para retirar os feridos e doentes.
Iniciado em 2011, o conflito na Síria causou a morte a mais de 340.000 pessoas e obrigou milhões de outras a deixarem as suas casas.
Siga a Impala no Instagram