Matou filho autista em poço e confessa: «Estou aliviada»
Mulher pediu ajuda para tratar de filho autista e foi ignorada. Pandemia tornou jovem de 17 anos mais violento e mãe drogou-o e atirou-o ao poço. Enquanto ele se debatia, afogou-o com as próprias mãos.
Maria de Fátima pediu ajuda para tratar de filho autista e foi ignorada. A pandemia tornou o jovem de 17 anos mais violento e a mãe drogou-o e atirou-o ao poço. Enquanto ele se debatia, afogou-o com as próprias mãos.
A 6 de julho de ano passado afogou-o num poço perto de casa e tentou matar-se. Foi salva, mas em conversa com a irmã, dias depois, garantiu que não estava arrependida. “Estou aliviada“, confessou a mulher foi acusada de homicídio qualificado e arrisca a pena máxima, 25 anos de prisão.
A mulher vivia numa pequena aldeia às portas de Mirandela. E foi depois de ter pedido ajuda, para que o jovem fosse apoiado e novamente integrado num sistema de ensino, que levou o filho até um terreno agrícola que lhe pertencia. A acusação conta que retirou uma chapa de zinco para aceder ao poço e que conseguiu convencer o filho a tomar medicamentos que o deixariam com sono.
Depois disso, atirou-o à água e foi com as próprias mãos, enquanto o jovem se debatia, que a mulher submergiu a cabeça do rapaz. Esperou que ele se afogasse e depois ligou a um familiar a contar o que tinha feito. Na mesma chamada afirmou que se ia suicidar, mas acabou por ser travada a tempo por um primo que acorreu ao local.
Acusada de homicídio, Maria de Fátima arrisca 25 anos de cadeia. A mulher continua em prisão preventiva e está internada na ala psiquiátrica do estabelecimento prisional.
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