A GNR abordou um condutor, no IC2, na zona de Coimbra, por falta de uso de cinto de segurança. De acordo com o Correio da Manhã, os militares verificaram que o homem não tinha carta de condução e que o veículo que conduzia estava sem inspeção obrigatória feita. Depois de ser mandado parar, o automobilista não obedeceu aos militares e disparou três tiros contra os guardas. Um dos militares foi atingido na cara e sofre agora de stress pós-traumático. Outro elemento também ficou ferido com estilhaços do vidro do carro.

Segundo a mesma publicação, mais de um ano após este ataque, o homem, de 43 anos, vai responder em tribunal pelo crime de homicídio qualificado na forma tentada. O julgamento decorre amanhã, quarta-feira, no Tribunal de Coimbra.

Tudo aconteceu na madrugada de 15 de junho de 2019. O homem viajava no IC2, em Cernache, e consigo levava a companheira. Os elementos da GNR perceberam que o condutor não tinha o cinto de segurança posto e ordenaram que parasse. Não acatou e apesar de várias tentativas da GNR em fazê-lo parar, o homem aumentou a velocidade.  Durante a perseguição, o homem puxou da arma de fogo, colocando o braço fora da janela e apontando a pistola em direção ao veículo da GNR. Os tiros disparados atingiram a porta da frente do lado esquerdo e o vidro, sendo que uma das balas atingiu o militar que conduzia o carro na cara. O militar foi operado.

 

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