PSI em alta com EDP Renováveis a disparar mais de 9%

A bolsa de Lisboa continuava hoje em alta, com o PSI acima de 7.200 pontos e 12 ‘papéis’ a subirem, liderados pela EDP Renováveis, que disparava 9,04% para 9,47 euros.

PSI em alta com EDP Renováveis a disparar mais de 9%

Cerca das 09:45 em Lisboa, o PSI acentuava a tendência da abertura e avançava 1,28% para 7.201,85 pontos, renovando máximos intradiários desde junho de 2014, com 12 ‘papéis’ a subir e três a descer a cotação.

Às ações da EDP Renováveis seguiam-se as da EDP e da REN, que avançavam 4,12% para 3,48 euros e 2,06% para 2,72 euros.

Segundo uma análise da BA&N, as empresas de energias renováveis europeias também negoceiam em forte alta, reagindo à legislação que está a ser proposta pelo Republicanos para aprovar no Congresso dos EUA não ser tão negativa para o setor como se temia.

Com ganhos acima de 1% seguiam ainda as ações da Corticeira Amorim, NOS, Mota-Engil e Altri, que avançavam 1,74% para 8,18 euros, 1,23% para 3,69 euros, 1,10% para 4,05 euros e 1,06% para 6,36 euros.

A subir, mas mais moderadamente, estavam também a Sonae (+0,88% para 1,15 euros), Semapa (+0,57% para 17,72 euros), Ibersol (+0,22% para 9,20 euros), Galp Energia (+0,21% para 14,34 euros) e Navigator (+0,12% para 3,47 euros).

Em sentido contrário, os títulos da Jerónimo Martins lideravam as quebras, perdendo 3,59% para 21,48 euros, seguidos dos dos CTT, que desvalorizavam-se 1,64% para 6,60 euros, e dos do BCP, que recuavam 0,30% para 0,60 euros.

As principais bolsas europeias abriram hoje praticamente estáveis, após as subidas de segunda-feira devido à trégua comercial entre EUA e China e num dia em que serão conhecidas as expectativas económicas na zona euro e o IPC norte-americano.

Pelas 09:00, com o euro a valorizar-se uns ligeiros 0,29%, mas ainda a negociar abaixo de 1,12 dólares, o EuroStoxx 600 estava a avançar 1,27% para 545,76 pontos.

A bolsa de Frankfurt subia 0,16% e a de Milão 0,22%, enquanto as de Madrid e Londres ganhavam 0,42% e 0,09%, respetivamente.

Na Ásia, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio estava a subir 1,43%, enquanto o índice de referência da Bolsa de Xangai ganhava 0,17% e o pregão de Shenzhen perdia 0,13%, enquanto o Hang Seng, a poucos minutos do fecho, perdia 1,70%.

A bolsa em Wall Street fechou na segunda-feira com ganhos, que foram de 4,35% para o índice Nasdaq, impulsionada pelo acordo tarifário entre os EUA e a China, que diminui os receios de uma recessão decorrente de uma guerra comercial. Já o S&P 500 avançou 3,26% e o Dow Jones Industrials 2,81%.

Os EUA reduzirão as tarifas sobre as importações chinesas de 145% para 30% durante 90 dias (a partir de 14 de maio), enquanto a China diminuirá as taxas sobre os produtos americanos de 125% para 10% durante o mesmo período.

Trata-se de um recuo nas tarifas recíprocas anunciadas por Trump em 02 de abril e das sucessivas tarifas de retaliação de ambas as partes, e para níveis mais baixos do que o mercado esperava.

Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, avançavam para 2,670%, contra 2,647% na sessão anterior.

Nas matérias-primas, após as quedas de segunda-feira, o ouro voltou a subir 1,01%, e o preço por onça situa-se nos 3.263,7 dólares.

Os preços do petróleo moderaram os ganhos de segunda-feira, com o petróleo bruto Brent, a referência na Europa, a subir 0,22% para 65,10 dólares por barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI), a referência americana, subiu 0,2% para 62,13 dólares antes da abertura oficial do mercado.

A ‘bitcoin’ estava a subir 0,17% para 102.887 dólares.

PD // MSF

By Impala News / Lusa

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