Primeira avaliação do Metro de Lisboa revela “descarrilamento a baixa velocidade” de composição
O Metropolitano de Lisboa reconheceu a existência, após uma primeira avaliação, de “um descarrilamento a baixa velocidade” de uma carruagem de comboio junto à entrada da estação de Alvalade esta manhã, que não causou danos pessoais.
Em comunicado, a empresa refere que hoje, pelas 07:31, verificou-se uma ocorrência na estação de Alvalade, na linha Verde (que liga Telheiras e o Cais do Sodré), “devido a uma perturbação no funcionamento normal de uma agulha”.
“Após uma primeira avaliação efetuada no local pelas equipas de piquete do Metropolitano de Lisboa, constatou-se um descarrilamento a baixa velocidade de uma carruagem de comboio junto à entrada da Estação Alvalade”, refere a informação mais recente da empresa enviada à imprensa.
Anteriormente, em declarações à agência Lusa, a porta-voz do Metro de Lisboa, Helena Taborda, explicou que a avaria no sistema de sinalização motivou “um comportamento anormal numa agulha e que gerou que um comboio tivesse um comportamento anormal”, mas que não tinha ocorrido qualquer descarrilamento.
“O sistema de segurança bloqueou o comboio, que parou. Não andou mais”, referiu, salientando que “não houve nenhum descarrilamento. O comboio está direitinho. Fez foi uma travagem brusca”, ao contrário do que tinha sido inicialmente avançado à Lusa pela PSP e pelos bombeiros.
De acordo com a mesma nota, o ML refere que, “de imediato”, procedeu à evacuação da estação de Alvalade, “tendo esta operação ocorrido normalmente e sem incidentes”, com o apoio das equipas do Metropolitano de Lisboa, PSP e Regimento de Sapadores Bombeiros.
A empresa refere também que não se verificaram “quaisquer danos pessoais” e que os sistemas de segurança atuaram “em conformidade no que respeita à proteção dos clientes do Metropolitano de Lisboa”.
Pelas 13:00, a circulação na linha Verde ainda se encontrava interrompida, encontrando-se o Metro de Lisboa a “desenvolver esforços no sentido de se iniciar, o mais rapidamente possível, a exploração nesta linha, no troço Alameda/Cais Sodré”.
A circulação de comboios na linha Amarela encontra-se normalizada desde as 10:02.
Na sequência da paragem do comboio, que aconteceu a dois metros da estação de Alvalade, os cerca de 500 passageiros que transportava tiveram de ser retirados pela galeria.
Em declarações aos jornalistas no local, José Marques, comandante das operações do Regimento Sapadores Bombeiros, adiantou, cerca das 10:00, que a operação de evacuação da estação estava concluída e todos os passageiros no exterior.
“A primeira composição, do maquinista, descarrilou e originou apenas duas pessoas [indispostas], entre os passageiros, que foram assistidas no local”, disse José Marques, adiantando que revelavam “estado de ansiedade um pouco mais elevado”, não tendo havido necessidade de irem ao hospital.
De acordo com o responsável, à chegada dos bombeiros ao local “o processo de retirada dos passageiros já estava a decorrer”, referindo que o mesmo decorreu “de forma calma e tranquila”.
“Foi um processo algo demorado, de mais ou menos uma hora”, disse, adiantando que se tratava “de um valor aproximado de 500 pessoas” que tiveram de sair, num processo acompanhado pelas equipas do ML, da PSP e do Regimento Sapadores Bombeiros.
Entretanto, o Metropolitano de Lisboa já abriu um inquérito para averiguar as circunstâncias em que ocorreu o incidente.
O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).
Normalmente, o metro funciona entre as 06:30 e as 01:00.
RCP (DD/MCL) // MCL
By Impala News / Lusa
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