Lezíria com quase 500 operacionais no período crítico de incêndios mas aguarda helicóptero

A sub-região da Lezíria contará, no período crítico de incêndios rurais, de 01 de julho a 30 de setembro, com 489 operacionais, aguardando ainda o meio aéreo que deveria ter sido colocado em Santarém no passado dia 15.

Lezíria com quase 500 operacionais no período crítico de incêndios mas aguarda helicóptero

Lezíria com quase 500 operacionais no período crítico de incêndios mas aguarda helicóptero

A sub-região da Lezíria contará, no período crítico de incêndios rurais, de 01 de julho a 30 de setembro, com 489 operacionais, aguardando ainda o meio aéreo que deveria ter sido colocado em Santarém no passado dia 15.

O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para a Lezíria do Tejo foi apresentado hoje ao final do dia no Comando Nacional da Força Especial de Proteção Civil, em Almeirim (Santarém), tendo o comandante Hélder Silva afirmado que será sensivelmente superior ao que vigorou em 2022.

Com a divisão do distrito de Santarém em duas sub-regiões, Médio Tejo e Lezíria do Tejo, Hélder Silva afirmou que está “garantido que o ataque inicial deve ser musculado e articulado entre as sub-regiões, recorrendo a todos os meios exigíveis que estejam disponíveis”.

O plano para a Lezíria prevê para o nível Delta, de 01 de julho a 30 de setembro, 489 operacionais, sendo que 284 são bombeiros, 95 da GNR, 32 da PSP, 40 sapadores florestais, 13 do Corpo Nacional de Agentes Florestais e 25 da associação de produtores florestais Afocelca.

A GNR tem já em funcionamento postos de vigia em Agolada (Coruche), Conde (Rio Maior) e Alorna (Almeirim), a que se juntarão quinta-feira mais cinco (dois em Coruche, dois em Benavente, um na Chamusca e outro em Alcoentre).

O dispositivo conta com brigadas de ataque inicial e de ataque alargado posicionadas em quatro locais (Santarém, Chamusca, Alcoentre e Benavente), “pontos geográficos que dão alguma garantia de cobrir a malha da sub-região”, afirmou.

Além do meio aéreo que já deveria estar no Centro de Meios Aéreos situado no aeródromo de Santarém, a sub-região conta com um helicóptero da Afocelca estacionado no Médio Tejo, mas que dará apoio à Lezíria, e ainda com um helicóptero de reconhecimento, avaliação e coordenação da Força Aérea.

Para apoio ao combate, estarão disponíveis máquinas de rasto das Câmaras Municipais da Azambuja e de Rio Maior, para além da Afocelca e das que poderão ser mobilizadas pelas autarquias, adiantou.

A sub-região conta, ainda, com o apoio do sistema Ciclope, que tem câmaras de vigilância na Chamusca (em dois locais), Coruche (também em dois pontos), Benavente e Almeirim.

Hélder Silva salientou o trabalho que tem vindo a ser realizado ao nível da prevenção, saudando o facto de “começar a ser normal” a limpeza dos terrenos.

 

MLL // SLX

By Impala News / Lusa

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