Governo manifesta «inequívoco reconhecimento» ao trabalho de Fernando Pinto na TAP
Fernando Pinto anunciou deixar a presidência executiva da TAP, numa carta dirigida aos funcionários da companhia aérea portuguesa e em que informa sobre o seu sucessor, Antonoaldo Neves.
O Ministério do Planeamento e das Infraestruturas manifestou hoje “inequívoco reconhecimento” pelo trabalho de Fernando Pinto nos últimos 17 anos na transportadora aérea TAP, após o dirigente ter anunciado a saída e o seu sucessor, Antonoaldo Neves.
“No momento em que Fernando Pinto cessa funções como presidente da Comissão Executiva, o Governo manifesta o seu inequívoco reconhecimento pelo papel que desempenhou no equilíbrio e desenvolvimento da TAP na última década e meia”, indica a tutela em comunicado.
Fernando Pinto anunciou hoje deixar a presidência executiva da TAP, numa carta dirigida aos funcionários da companhia aérea portuguesa e em que informa sobre o seu sucessor, Antonoaldo Neves.
O Ministério do Planeamento e das Infraestruturas informa que “vai propor a recondução”, através da participação da Parpública na empresa, do conselho de administração presidido por Miguel Fransquilho, e também composto por Ana Pinto Silva, António Menezes, Bernardo Trindade, Diogo Lacerda Machado e Esmeralda Dourado, durante a próxima assembleia-geral da TAP, marcada para 31 de janeiro.
“Na mesma assembleia-geral, será eleita uma nova Comissão Executiva, a qual, de acordo com o Acordo Parassocial da empresa, será designada pelos acionistas privados após consulta ao Estado”, adianta o executivo.
Na carta aos trabalhadores, Fernando Pinto indica estar “absolutamente seguro de que, com a liderança de Antonoaldo, a TAP continuará neste incrível processo de crescimento”.
“Assim, o meu sentimento hoje é de absoluta realização profissional e pessoal. De missão cumprida. A empresa está no bom caminho e sinto-me plenamente realizado”, refere a missiva.
Na carta iniciada com a expressão “caros colegas”, Fernando Pinto diz que é com “grande orgulho” que comunica a sua saída “em breve” da direção executiva da TAP, onde esteve 17 anos e permanecerá como assessor “nos próximos dois anos”.
No texto de 15 parágrafos, o ainda responsável da TAP multiplica elogios aos trabalhadores da empresa, que é “três vezes maior” do que à sua chegada e que “cresceu muito também nestes dois anos de privatização”.
“O nosso caminho é crescer. E irei acompanhar esse crescimento de perto, uma vez que continuarei ligado à companhia nos próximos dois anos enquanto assessor da TAP. Não é assim, nem jamais será, um adeus”, lê-se ainda na carta.
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