FMI corrige previsão de crescimento global em baixa
Cenário traçado pelo FMI – Fundo Monetário Internacional – mais pessimista do que há três meses. A inflação manter-se-á em alta, muito pela incerteza na economia global.
O FMI – Fundo Monetário Internacional – publicou o último Panorama Económico Mundial na terça-feira, corrigindo a projeção de janeiro. Há 3 meses, pintou pela primeira vez um quadro ligeiramente menos sombrio da economia global, na perspetiva trimestral, já que a inflação parecia ter atingido o pico em 2022, os gastos do consumidor permaneceram robustos e a crise energética após a invasão da Ucrânia pela Rússia foi menos severa do que inicialmente temido. Agora, o novo relatório levanta temores de que mesmo essa perspetiva será insustentável.
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Espera-se agora que o crescimento global caia de 3,4% em 2022 para 2,8% neste ano, antes de recuperar para 3,0%, apenas em 2024. A projeção de crescimento para 2023 caiu de uma estimativa de janeiro de 2,9%. Uma das razões por trás desta correção é a inflação, que está a recuar mais lentamente do que o esperado. O FMI prevê agora que a inflação global deverá atingir 7,0% em 2023, abaixo dos 8,7% em 2022, e não regressará à sua meta até 2025. No caso de mais stresse no setor financeiro – por exemplo, mais falências de bancos –, a perspetiva poderá ter de ser novamente revista “em baixa”.
“A economia global está novamente num momento altamente incerto, com os efeitos cumulativos dos últimos três anos de choques adversos – principalmente a pandemia de covid-19 e a invasão da Ucrânia pela Rússia – manifestando-se de formas imprevistas”, afirma-se no relatório, e em linha com a reorientação para a incerteza na economia global. Os altos níveis de dívida pública foram apontados pela instituição como outro fator que “dificulta a recuperação”.
Statista
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