Biedronka Eslováquia planeia abrir “no mínimo” 50 lojas até final de 2026

O presidente executivo (CEO) da Biedronka Eslováquia, Maciej Lukowski, avançou hoje que aquela empresa polaca do grupo Jerónimo Martins (Pingo Doce) tem como plano abrir “no mínimo” 50 lojas no mercado eslovaco até final do próximo ano, em em entrevista à agência Lusa.

Biedronka Eslováquia planeia abrir

Bratislava, 05 mar 2025 (Lusa) – O presidente executivo (CEO) da Biedronka Eslováquia, Maciej Lukowski, avançou hoje, em entrevista à Lusa, que a empresa tem como plano abrir “no mínimo” 50 lojas no mercado eslovaco até final do próximo ano.

A Jerónimo Martins entrou hoje no retalho alimentar da Eslováquia, através da internacionalização da polaca Biedronka, tendo inaugurado um centro de distribuição em Voderady, a cerca de 40 quilómetros de Bratislava, e a primeira loja em Miloslavov.

“Posso partilhar que neste momento o nosso plano é abrir no mínimo 50 lojas até fim de 2026”, afirmou o responsável pela expansão da polaca Biedronka para o mercado eslovaco.

“Queremos abrir lojas nas cidades, grandes e pequenas, sempre com ‘self-checkout’ [em que o cliente faz o pagamento das suas compra de forma autónoma”, acrescentou Maciej Lukowski.

A empresa vai abrir este mês cinco supermercados da insígnia joaninha (Biedronka, em polaco), tendo a primeira loja reunido dezenas de pessoas à espera que fosse cortada a fita para entrar.

“Vamos começar com diferentes conceitos de lojas e depois no final vamos ver qual é o conceito vencedor”, prosseguiu o CEO da Biedronka Eslováquia (‘Biedronka Slovakia’).

E depois de ver qual o conceito vencedor de loja, “ajustar a expansão”, apontou.

“Obviamente, hoje é o início da jornada, temos que aprender e perceber o consumidor eslovaco, sabemos que vamos ter alguns ajustamentos”, admitiu Maciej Lukowski.

Questionado sobre o relacionamento com os fornecedores eslocavos, o gestor salientou que a empresa entrou “em contacto com perto de 500 fornecedores eslovacos e que já trabalha “com parte” deles.

Agora, “o nosso objetivo é ter fornecedores eslovacos” acima da quota média do mercado, que é 40%.

E isso, acrescentou Maciej Lukowski, “é um processo”.

Sobre como foi montar o negócio na Eslováquia, o CEO classificou de “grande desafio e grande aventura” na sua vida profissional como também pessoal, acrescentou, para assumir perentoriamente que mesmo que tivesse sido difícil “com esta equipa tudo é fácil”.

Quanto a expetativas, manifestou-se otimista sobre o desenvolvimento do negócio no mercado eslovaco.

“Estamos cá para lutar e para vencer. Cada dia queremos fazer melhor do que o dia anterior”, rematou.

Na inauguração do centro de distribuição, Maciej Lukowski agradeceu a todos os envolvidos no processo de expansão da marca polaca Biedronka para a Eslováquia, salientando tratar-se de um país “moderno, membro da União Europeia e com uma economia estável”.

Depois de Portugal, Polónia e Colômbia, o grupo Jerónimo Martins entra num novo mercado, com a Biedronka, no ano em que a empresa polaca cumpre 30 anos.

A Eslováquia tem 5,4 milhões de habitantes e é dos países europeus onde há menor percentagem de pessoas com baixos níveis de escolaridade, de acordo com dados do país, fazendo fronteira com cinco países: Polónia, Hungria, Chéquia, Áustria e Ucrânia.

A capital é Bratislava, onde vivem sensivelmente meio milhão de pessoas.

A Jerónimo Martins registou vendas de 33.465 milhões de euros em 2024, um aumento de 9,3%, sendo que a cadeia polaca Biedronka obteve um crescimento de 9,6% para 23.570 milhões de euros, o Pingo Doce subiu 4,5% para 5.073 milhões de euros e a Ara avançou 17% para 2.850 milhões de euros.

As vendas do Recheio subiram 1,9% para 1.357 milhões de euros e as da Hebe cresceram 24,3% para 583 milhões.

Os resultados anuais são divulgados em 19 de março.

*** Alexandra Luís, da agência Lusa ***

*** A Lusa viajou a convite da Jerónimo Martins ***

ALU // JNM

By Impala News / Lusa

Impala Instagram


RELACIONADOS