EasyJet transportou 23 milhões de passageiros em 18 anos de presença no Porto

A companhia aérea de baixo custo easyJet transportou 23 milhões de passageiros em 18 anos de atividade no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, e tornou-se a segunda maior companhia a operar naquela infraestrutura.

EasyJet transportou 23 milhões de passageiros em 18 anos de presença no Porto

Numa cerimónia em que assinalou os 10 anos da base naquele aeroporto, o Country Manager da easyJet assinalou que criar aquela estrutura foi uma “decisão acertada” que partiu do “dinamismo económico” da região.

Atualmente, aquela companhia tem seis aviões baseados no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, operando ainda com outros cinco aparelhos não baseados, voa para 27 rotas de 12 países (incluindo Cabo Verde) e emprega cerca de 300 colaboradores.

“Em 2015, dia 26 de março, reforçamos esta nossa aposta nesta tão dinâmica região com a abertura de uma base no aeroporto Francisco Sá Carneiro. A decisão para estabelecer uma base aqui no Porto foi uma aposta estratégia da easyJet”, apontou José Lopes.

Segundo recordou, o aeroporto do Porto “concorreu com muitos outros destinos”, mas a easyJet fez uma “aposta na força económica desta região, no seu dinamismo empresarial e turismo, nas suas pessoas e foi uma aposta fácil e certa”.

 Instalar a base no Porto “foi um investimento que se tornou fácil em termos de decisão a tomar e um êxito porque o Porto como região, e o aeroporto do Porto não é só o Porto, é todo o Norte de Portugal, é o centro norte de Portugal e também Galiza e até Castela e Leão, é um centro muito importante em termos de desenvolvimento de turismo de negócios que para nós é de extrema relevância”, disse.

Dez anos depois, a easyJet realiza 56 voos diários de e para o Porto, vai abrir uma nova rota para o verão, para Split, na Croácia, tendo já preparadas “novidades para o inverno”, a anunciar em julho.

José Lopes sublinhou que a easyJet “é atualmente a segunda maior companhia presente no Aeroporto Francisco Sá Carneiro”, salientando que uma das vantagens da localização daquele aeroporto é que “permite servir toda a comunidade portuguesa que vive por esta Europa fora”.

“Somos líderes na Suíça e enquadra no nosso trabalho de permitir que essas pessoas possam visitar as suas famílias e ser visitadas mais frequentemente”, disse.

Na mesma cerimónia, o CEO da ANA Aeroportos de Portugal, Thierry Ligonnière, apontou que a easyJet “apostou no potencial” do aeroporto e de toda a região.

“A intenção inicial era lançar as operações com duas aeronaves e depois crescer em função das oportunidades do mercado e hoje, uma década depois, quando estamos a olhar para o que foi feito, olhamos com orgulho e satisfação”, explicou.

Segundo referiu, “a companhia passou de seis para quase 30 destinos, numa rede cada vez mais diversificada e esta conectividade contribuiu para criar impactos sociais e económicos muito fortes na região, no território, nomeadamente através do turismo”.

“Em cada milhão gasto por turistas são criados 35 empregos na região”, lembrou.

Questionado sobre o impacto das obras no Aeroporto Francisco Sá Carneiro nas operações da companhia, José Lopes referiu que “são dores de crescimento”.

“Na easyJet tentamos ver as coisas como copo meio cheio. É uma dor de crescimento necessária para dotar este aeroporto de todas as necessidades tecnológicas para podermos voltar a crescer, com melhor qualidade e prestar um serviço melhor aos nossos passageiros”, disse.

JCR // EA

By Impala News / Lusa

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