Consulado de Portugal em São Vicente, Cabo Verde, vai começar a emitir cartões de cidadão
O ministro português dos Negócios Estrangeiros mostrou-se hoje satisfeito com o trabalho da secção consular em São Vicente, Cabo Verde, um escritório ativo há oito meses que vai começar, “em breve”, a emitir cartões de cidadão.
O ministro português dos Negócios Estrangeiros mostrou-se hoje satisfeito com o trabalho da secção consular em São Vicente, Cabo Verde, um escritório ativo há oito meses que vai começar, “em breve”, a emitir cartões de cidadão.
Em declarações à imprensa no âmbito da visita a São Vicente, o ministro dos Negócios Estrangeiros explicou que a prioridade da tutela foi transformar o consulado honorário num escritório consular, dotando-o de meios técnicos e humanos.
Até agora, “foi feito o essencial”, explicou o ministro.
Já a responsável do escritório consular, Lourdes Évora, explicou que o serviço irá começar a atribuir cartões do cidadão, uma reivindicação antiga da comunidade portuguesa na ila. O escritório consular de Portugal no Mindelo funciona desde abril do ano passado em substituição do consulado honorário na ilha de São Vicente.
Na ocasião, circularam rumores de que a estrutura consular iria fechar, mas esse cenário não se concretizou.
“As pessoas ainda não entendiam o que era o escritório consular”, explicou a responsável, salientando que teve de sair da ilha de Santiago para ficar a trabalhar em São Vicente.
Com a atribuição do cartão do cidadão, o escritório passará a cumprir todas as funções atribuídas, desde a emissão do passaporte, a pedidos de nacionalidade portuguesa, passando pelo registo civil e notariado ou recenseamento eleitoral.
Durante a visita, Lourdes Évora mostrou ao ministro a importância do escritório consular no Mindelo, onde estão inscritos 6.010 cidadãos, entre nacionais portugueses e com dupla nacionalidade.
Lourdes Évora explicou que 1.193 pessoas procuraram o serviço consular desde maio, sendo que uma média de 40 a 45 o faz diariamente, numa procura que duplica no verão.
Em oito meses de funcionamento, o serviço já rendeu cerca de 60 mil euros em receitas.
Além do escritório consular, em São Vicente o ministro visitou a Escola Portuguesa e o Centro Cultural Português e participou na inauguração das obras de reabilitação do liceu Gil Eanes, cofinanciadas por Portugal.
Depois de São Vicente, o ministro dos Negócios Estrangeiros está hoje na ilha de Santiago, no segundo e último dia de visita a Cabo Verde.
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