Comida dos hospitais portugueses tem sal a mais

Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) concluiu que há elevados teores de sal nas refeições hospitalares e as recomendações nutricionais estabelecidas não são cumpridas para os teores de densidade energética, proteína e sal.

Comida dos hospitais portugueses tem sal a mais

Estudo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) conclui que há elevados teores de sal nas refeições hospitalares e as recomendações nutricionais estabelecidas não são cumpridas para os teores de densidade energética e de proteína. O estudo foi feito com base numa amostra de 32 refeições (carne, peixe e vegetariano) ao longo de três anos (2017 a 2019) e concluiu que existe excessivo teor de sal.

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“Diria que alguns dos dados já foram identificados noutros estudos, noutros contextos. Por exemplo, ao nível das refeições escolares, que, por vezes, também identificam valores semelhantes a estes”, afirma ao JN a diretora do Programa Nacional para a Alimentação Saudável da Direção-Geral da Saúde (DGS), Maria João Gregório.

Portugal ingere o dobro do sal recomendado

“A população portuguesa tem uma ingestão de sal que é cerca do dobro da recomendação”, constata Maria João Gregório ainda. Segundo a Organização Mundial de Saúde, não devem ser ultrapassados 5 gramas por dia. Contudo, os estudos apontam para ingestão excessiva de cerca de 7,3 gramas.

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